Templo, Espetáculo e Consumo: formas reducionistas de pertencimento religioso
Palabras clave:
Religião, Capitalismo, Pertencimento ReligiosoResumen
A compreensão da "atividade religiosa" no domínio e na prática das religiões, especialmente do tipo neopentecostal, tem vindo a sofrer alterações, porque, pelo menos durante as últimas três décadas, a "atividade religiosa" tem soado como uma atividade econômica ou tem sido alargada a esta compreensão. É inegável que as mudanças políticas, econômicas e sobretudo culturais, por exemplo, na questão da identidade, tiveram e continuam a ter um impacto relevante na sensibilidade religiosa e no comportamento das pessoas. Chama a atenção, nos mais variados aspectos religiosos, para o quanto a renovação de sentimentos e pertenças se exprime de forma redutora do ponto de vista econômico, em que os serviços e as atividades são meros produtos que respondem às exigências de uma sociedade em que o mercado se tornou uma referência absoluta, e que contém eficiência. Tanto para uma análise teórica como empírica desta questão, uma abordagem das Ciências Sociais e da Religião reveste-se de uma importância fundamental. Este estudo pretende refletir sobre a natureza da relação entre religião, sociedade e economia, a fim de identificar no discurso religioso um ethos de expressão induzida: o consumismo associado à prosperidade como condição de pertença religiosa.
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