Governança do turismo em Sergipe: uma análise sobre o polo Costa dos Coqueirais

Auteurs

  • Joab Almeida Silva Professor do Curso de Turismo da Universidade Federal de Sergipe (UFS) Doutorando em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Résumé

O turismo desenvolve-se numa dinâmica de produção espacial que pode ser explicado a partir dos movimentos simultâneos e isolado ao longo do tempo, promovidos pelos governos, empresas, comunidades receptoras e turistas. O objetivo deste artigo é fomentar a discussão e reflexão sobre governança compartilhada e sua influência na organização espacial no turismo de Sergipe, tomando como referência o Polo Costa dos Coqueirais. Para tanto, foi realizado levantamento bibliográfico acerca de governança, concertação social e produção espacial, somado a análise documental dos órgãos oficiais de turismo e instituições responsáveis pelas instâncias de governança. Singularidades como a descontinuidade das políticas públicas de turismo e a participação dos agentes de produção no processo de planejamento das transformações espaciais pelo turismo, sobressaem neste estudo.

 

Palavras-chave: Governança. Turismo. Polo de desenvolvimento.

 

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Métriques

Chargements des métriques ...

Biographie de l'auteur

Joab Almeida Silva, Professor do Curso de Turismo da Universidade Federal de Sergipe (UFS) Doutorando em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Mestre em Geografia e  Doutorando em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Références

BERCHOLC, J. O. Los procesos de descentralización en sistemas políticos democráticos en vías de consolidación. Argentina, 2008. Disponível em: http://www.derecho.uba.ar/investigacion/investigadores/publicaciones/bercholc-los_procesos_revista_debates.pdf. Acesso em: 02 set. 2017.

BRASIL, Ministério do Turismo – Mtur. Introdução à Regionalização do Turismo. Brasília, 2007.

BRASIL, Ministério do Turismo – Mtur. Plano Nacional de Turismo 2007/2010, uma viagem de inclusão. Brasília, 2007.

CHESNAIS, F. A. Mundialização do Capital. São Paulo: Xanã, 1996.

CORDEIRO, Maria Celeste Magalhães. Gestão pública compartilhada: a experiência dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Sustentável no Ceará. VI Congresso Internacional de CLAD sobre La Reforma del Estado y de La Administración Pública, Buenos Aires, Argentina, 5 – 9 Nov. 2001.

CORIOLANO, L. N. Arranjos Produtivos Locais do Turismo Comunitário: Atores e Cenários em Mudança. Fortaleza: EdUECE, 2009.

COSTA, M. Sinergia e capital social na construção de políticas sociais: a favela da Mangueira no Rio de Janeiro. Rev. Sociologia Política. Curitiba 21, p. 147-163, Nov. 2003.

DESENVOLVER-SE. Plano de desenvolvimento de Sergipe. Secretaria de Estado do Planejamento. Aracaju, SEPLAN, 2007.

FREY, K. Governança Urbana e Participação Pública. RAC-Eletônica, v. 1. n. 1, art. 9, p. 136-150, jan./abr. 2007.

GOHN, M da G. Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais. Saúde e sociedade, 13(2), 20-31. 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v13n2/03. Acesso em 03 set. 2017.

GOMES, P. C. C. O conceito de região e sua discussão. In: CASTRO, I. E. de. GOMES, P. C. C. CORRÊA, R. L. (org.). Geografia: Conceitos e Temas. 12. ed. – Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.

HAESBAERT, R. Morte e Vida da Região. Antigos paradigmas e novas perspectivas da geografia regional. Porto Alegre: ABC – Porto Alegre, 2003.

HARVEY, D. Condição Pós-moderna. 21. ed. São Paulo: LOYOLA, 2011.

SERGIPE, Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico da Ciência e Tecnologia e do Turismo e Empresa sergipana de Turismo. Plano Estratégico de Desenvolvimento sustentável do Turismo de Sergipe 2009 – 2014. Aracaju: SEDETEC/EMSETUR, 2009.

RODRIGUES, A. B. Turismo e espaço: rumo a um conhecimento transdisciplinar. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4. ed. São Paulo: EDUSP, 2014.

SERGIPE. Secretaria de estado do desenvolvimento econômico, da ciência e tecnologia e do turismo. Plano estratégico de desenvolvimento sustentável do turismo de Sergipe 2009 - 2014. Aracaju: SEDETEC/EMSETUR, 2009.

SERGIPE. Secretaria de Estado do Turismo. Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável (PDITS) do Polo Costa dos Coqueirais. Aracaju: SETUR, 2012.

SILVA, J. A. Turismo e organização do espaço no polo costa dos coqueirais. São Cristóvão, 2011. (Mestrado em Geografia). NPGEO, UFS.

SILVA, S. B. de M. e. O problema regional brasileiro: velhas e novas questões. In: TAPIA, Jorge. Desenvolvimento local, concertação social e governança, a experiência dos pactos territoriais na Itália. São Paulo em Perspectiva, v. 19, n. 1, p. 132-139, jan./mar. 2005.

Téléchargements

Publiée

2018-02-27

Comment citer

SILVA, Joab Almeida. Governança do turismo em Sergipe: uma análise sobre o polo Costa dos Coqueirais. Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura, São Cristóvão, v. 10, n. 19, p. 110–127, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/pontadelanca/article/view/8535. Acesso em: 22 déc. 2024.

Numéro

Vol. 10 No 19 (2016): Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura

Rubrique

Dossiê Temático

Licence

Os autores devem concordar com os termos da Declaração de Direito Autoral, que se aplicará a submissão caso seja publicada nesta revista, assim como, repassa a Revista Ponta de Lança como detentora dos direitos autorais da publicação.

  1. As opiniões expressas nos textos submetidos à Ponta de Lança são da responsabilidade dos/as autores/as. 
  2. Autores/as conservam os direitos de autor/a e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
  3. Os/As autores/as comprometem-se a seguir as “Normas para submissão de manuscritos”, na plataforma.
  4. Sempre que o texto precisar de sofrer alterações, por sugestão dos/as Revisores/as Científicos e/ou da Comissão Executiva, os/as autores/as comprometem-se a aceitar essas sugestões e a introduzi-las nas condições solicitadas. Sempre que houver alterações de que os/as autores/as discordem, devem ser apresentadas as respectivas justificações, caso a caso.
  5. A reprodução de material sujeito a direitos de autor/a foi antecipadamente autorizada.
  6. Os textos são originais, não publicados nem submetidos a outras revistas.

Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional (BY-NC-4.0)