MODELOS E RUPTURAS EPISTEMOLÓGICAS: ANÁLISE CRÍTICA DA POSIÇÃO DE BACHELARD
DOI:
https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v6i12.922Abstract
Este artigo relaciona o conceito de modelos nas ciências à noção de rupturas epistemológicas entre as diferentes campos do conhecimento. A tese central deste artigo é que a rejeição ou a defesa do uso de modelos nas ciências é derivada de um princípio epistemológico mais fundamental que se refere à posição a respeito da existência de rupturas epistemológicas entre as diferentes áreas do conhecimento, especialmente entre o conhecimento comum e o conhecimento científico. A posição específica de Bachelard sobre a utilização de modelos é analisada e contraposta a argumentos contrários. O texto apresenta uma tentativa de resposta à pergunta sobre qual a posição que parece ser mais correta: a que defende que entre os domínios epistemológicos existem rupturas ou a que defende que existem continuidades entre as regiões do conhecimento.