SÓCRATES E A PRÁTICA DO EXAME DAS ACUSAÇÕES NO TRIBUNAL ATENIENSE: PERSPECTIVAS FOUCAULTIANAS

Autores

  • Priscila Céspede Cupello Doutora e Pós-doutoranda em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação Lógica e Metafísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGLM/UFRJ) – Bolsista FAPERJ. E-mail:cupello.priscila@gmail.com

DOI:

https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v14i40.18393

Resumo

Michel Foucault (1926-1984) ao analisar o diálogo Apologia de Sócrates de Platão afirma que Sócrates não se vale da retórica para defender-se das acusações recebidas no tribunal ateniense. Ele não faz uso de um discurso que visa a adulação do júri pela comoção e piedade. De acordo com Foucault (2009), o filósofo faz uso da fala franca (parresía) e procura examinar as acusações recebidas em busca da verdade e da promoção da justiça. Sócrates segue o conselho de seu daímon que o orienta a não preparar um discurso de defesa e pratica o exame das acusações no tribunal. Sócrates age na contramão do que até então era praticado naquele espaço, colocando-se em risco de vida e sendo, posteriormente, sentenciado a pena de morte por envenenamento.  

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Publicado

2022-12-06

Como Citar

Céspede Cupello, P. . (2022). SÓCRATES E A PRÁTICA DO EXAME DAS ACUSAÇÕES NO TRIBUNAL ATENIENSE: PERSPECTIVAS FOUCAULTIANAS. Prometeus Filosofia, 14(40). https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v14i40.18393

Edição

Seção

GT EPICTETO