JACQUES RANCIÈRE E O REGIME ESTÉTICO DAS ARTES COMO RECUSA À IDEIA DE MODERNIDADE

Autores

  • Daniela Cunha Blanco Mestranda no Departamento de Filosofia FFLCH - USP Bolsista CNPQ

DOI:

https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v11i30.8155

Resumo

Pretendemos apresentar uma leitura do modo como Jacques Rancière recusa o termo modernidade substituindo-o pela expressão regime estético das artes, apresentando a ideia de que a arte moderna não teria rompido com o passado, mas sim com o princípio mimético e com uma certa ideia de natureza humana que fundamentavam o regime representativo. A passagem de um regime a outro será pensada a partir de um modo específico de entrelaçar estética e política expresso naquilo que o autor compreende por partilha do sensível. Nosso intuito é compreender como o rompimento com a mímesis opera uma mudança na concepção de natureza humana, que a partir de então, só poderá ser pensada como natureza perdida ou como humanidade por vir — tal qual teorizada no jovem Friedrich Nietzsche, em o Nascimento da tragédia, cujo pensamento dos impulsos dionisíaco e apolíneo aparecerão como ocasião para pensar a humanidade por vir como expressão do regime estético em Rancière.

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Biografia do Autor

Daniela Cunha Blanco, Mestranda no Departamento de Filosofia FFLCH - USP Bolsista CNPQ

Mestranda no Departamento de Filosofia
FFLCH - USP
Bolsista CNPQ

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Publicado

2019-07-29

Como Citar

Blanco, D. C. (2019). JACQUES RANCIÈRE E O REGIME ESTÉTICO DAS ARTES COMO RECUSA À IDEIA DE MODERNIDADE. Prometheus - Journal of Philosophy., 11(30). https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v11i30.8155

Edição

Seção

Artigos Originais