COVID-19 E GESTAÇÃO. O QUE SABEMOS ATÉ O MOMENTO?
Resumo
A pandemia causada pela infecção pelo novo coronavírus, denominada COVID-19 (Coronavirus disease, 2019), declarada oficialmente pela Organização Mundial da Saúde, desde março de 2020, encontra-se ainda se espalhando aceleradamente. Apesar de não haver evidências em relação a maior predisposição a doença, ou a um maior número de complicações, nos casos de COVID-19 em gestantes e puérperas, as modificações imunológicas e fisiológicas maternas, como as alterações da imunidade celular e as alterações no funcionamento pulmonar, que afetam a suscetibilidade e a gravidade clínica das pneumonias, tornam as grávidas e puérperas, um grupo de risco para a COVID-19. Ainda não se tem confirmação de que o novo coronavírus esteja intimamente ligado a malformações congênitas, mas dados anteriores, sobre outros agentes causadores de síndrome respiratória aguda grave, sugerem que os achados clínicos durante a gravidez podem variar de ausência de sintomas a doença grave e morte. Assim, recomenda-se fortemente, que as gestantes realizem a prevenção para a doença. A COVID-19 foi associada a ocorrência de rotura prematura de membranas, parto pré-termo, taquicardia fetal, sofrimento fetal, morte fetal e elevado número de cesarianas. O diagnóstico laboratorial na gestante segue a mesma orientação da não gestante, e a decisão da via de parto em grávidas com COVID-19 leva em conta as caraterísticas clínicas maternas e fetais, e não a simples presença da infecção. Atualmente, nenhum agente antiviral ou imunoterápico está disponível para o tratamento da COVID-19, exceto em protocolos de pesquisa. O tratamento com a dexametasona, em pacientes internados, também se aplica às gestantes. Estamos diante de uma doença nova, ainda sem vacina e um tratamento definido. Esta compilação foi baseada no que tem de mais atual nas bases de dados, até o término da confecção do manuscrito.
Palavras-Chave: Gravidez, Coronavirus, Prevenção de Doenças.
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