Envíos

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Lista de comprobación para la preparación de envíos

Como parte del proceso de envío, los autores/as están obligados a comprobar que su envío cumpla todos los elementos que se muestran a continuación. Se devolverán a los autores/as aquellos envíos que no cumplan estas directrices.
  • A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em "Comentários ao editor".
  • O arquivo da submissão está em formato Microsoft Word.
  • URLs para as referências foram informadas quando possível.
  • O texto está em espaço entre linhas 1,5; usa uma fonte de 12-pontos; emprega itálico em vez de sublinhado (exceto em endereços URL); as figuras e tabelas estão inseridas no texto, não no final do documento na forma de anexos.
  • O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores, na página Sobre a Revista.
  • Em caso de submissão a uma seção com avaliação pelos pares (ex.: artigos), as instruções disponíveis em Assegurando a avaliação pelos pares cega foram seguidas.

Directrices para autores/as

As colaborações para a Revista do IHGSE devem ser propostas verificando as especificações para as seguintes seções:

Obs: Para todas as seções os textos devem ser submetidos exclusivamente pelo sistema eletrônico da revista.

 

ARTIGO | Texto analítico inédito que apresenta resultados de trabalho de investigação e/ou de reflexão teórico-metodológica. São aceitos artigos com até três autores.

O artigo deve ter entre 25.000 e 40.000 caracteres com espaços, incluindo os resumos, as referências bibliográficas, legendas, notas de rodapé, quadros e tabelas. 

 

DOSSIÊ | Conjunto de artigos abordando temáticas inovadoras e de relevância para as temáticos ou escopo da revista.

Deve possuir caráter interinstitucional, ser composto de uma apresentação e de cinco a sete artigos, reunindo autores filiados a, no mínimo, três diferentes instituições.

O dossiê deve ser proposto por um ou dois pesquisador(es) doutor(es), na condição de organizador(es).

Só será publicado como dossiê a proposta que obtiver um mínimo de cinco artigos aprovados pelos pareceristas.

Em caso de aprovação de até quatro textos, esses podem ser publicados isoladamente, após consulta aos autores.

A proposta de dossiê deve, ainda, incluir uma apresentação (máximo 12.000 caracteres com espaços). Todos os artigos do dossiê devem ser submetidos pelo sistema.

O(s) organizador(es) deverão enviar e-mail para revistaihgsergipe@gmail.com, com a proposta fundamentada do dossiê, informando título e a temática do mesmo, acompanhados de autoria, titulação, instituição e país de origem.

As propostas são avaliadas pela Editoria, que decide sobre a possibilidade de submissão do conjunto de artigos na modalidade de dossiê, de acordo com a política editorial da Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe.

Sendo aceito o dossiê, será criado no sistema o cadastro com o título do dossiê específico, para que os autores submetam os artigos, atendendo a avaliação por pares que integra a política editorial da revista. 

Caso sejam aprovados pelos avaliadores um número textos superior ao que a edição pode comportar (entre 200 e 250 páginas por volume da edição impressa), a Equipe Editorial arbitrará sobre aqueles mais adequados à edição, reservando os demais para edições posteriores. No caso dos dossiês, a Equipe Editorial fará a escolha em comum acordo com os organizadores.

TRADUÇÃO | Texto de relevante interesse para os objetivos e temáticas da revista. O autor da tradução deverá enviar a autorização do autor da obra original, ou da editora ou do periódico no qual o texto tenha sido publicado.

A tradução deve ser acompanhada, também, pelo texto no idioma original que foi traduzido. São aceitas traduções com até dois tradutores, sendo que, pelo menos, um deve ter o título de doutor. 

 

SEÇÃO CASA DE SERGIPE  | Esta seção será será sempre a última em todos os volumes/edições da revista e os textos devem se referir a comemorações, homenagens, balanço de gestão, discursos  e outros temas do interesse da Diretoria do IHGSE. No caso de textos de natureza acadêmica, os mesmos deverão obter a aprovação de, pelo menos, um dos integrantes do Conselho Editorial e/ou da Equipe Editorial.

 

RESENHA | Estudo crítico de texto/obra recentemente publicada (máximo de cinco anos de publicação) ou de obra de reconhecido valor histórico-científico.

O texto deve ser inédito, e ter extensão de até 12.000 caracteres com espaços, incluindo, se houver, citações e referências bibliográficas. Também deverá apresentar 03 (três) palavras-chave, 03 (três) keywords e 03 (três) palabras clave.

 

Autores convidados | Os editores podem convidar a publicar na revista pesquisadores de reconhecida produção acadêmica acerca da História e Historiografia de Sergipe e/ou do Brasil. Os textos dos autores convidados são submetidos às mesmas etapas de avaliação dos demais artigos.

 

NORMAS EDITORIAIS:

1. O texto deverá ser postado sem a identificação de autoria, bem como de elementos que possam identificá-lo, como nomes de projetos, ou citações de textos dos quais a pesquisa deriva, em hipótese alguma deve ocorrer escritas como: “em meus projetos, em trabalhos anteriores, em minha tese”, por exemplo.

2. Somente serão publicados trabalhos inéditos ou que não estão em processo de avaliação em outro periódico.

3. Na primeira página, deve constar o RESUMO, ABSTRACT e RESUMEN e o título em português, inglês e espanhol (negrito e caixa baixa) e 03 (três) palavras-chave, 03 (três) keywords (inglês) e 03 (três) palabras clave (separadas por vírgulas).

O resumo e o abstract devem ter no máximo 10 (dez) linhas, já o título e o subtítulo, se houver, devem ser escritos com letras maiúsculas e minúsculas e não ultrapassar 150 caracteres com espaço;

4. O artigo deve ter entre 25.000 e 40.000 caracteres com espaços, incluindo os resumos, as referências bibliográficas, legendas, notas de rodapé, quadros e tabelas, digitadas em fonte Times New Roman 12, com espaço entre linhas 1,5. As margens: superior e inferior (2,5 cm); esquerda (3,0 cm) e direita (2,5 cm).

5. O programa utilizado deve ser compatível com o Word for Windows;

6. As imagens deverão possuir resolução de 300 (trezentos) dpi e deverão ser encaminhadas separadamente.

7. Todas as imagens do texto devem conter título e legenda.

Exemplo de título:

Figura 1: Centro da Cidade de Aracaju na década de 1950.

Exemplo de legenda:

Fonte: Acervo do IHGSE

Autoria: desconhecida

8. Os textos devem ter no máximo 3 (três) autores;

9. À Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe ficam reservados os direitos autorais no tocante a todos os artigos nela publicados;

10. A remessa de originais implica a autorização para publicação e disponibilização on-line sem o pagamento de direitos autorais.

11. A prévia revisão gramatical caberá ao autor do texto;

12. Caso a pesquisa tenha apoio financeiro de alguma instituição, esta deverá ser mencionada em nota de rodapé;

13. As citações de mais de três linhas deverão ser feitas em destaque, com fonte 11 e espaço simples entre as linhas;

14. Todos os autores devem ser cadastrados no sistema eletrônico da revista e precisam preencher seu perfil no sistema, com seus dados biográficos, atuação profissional e endereço residencial;

15. As notas devem ser colocadas no rodapé do texto (tamanho da fonte: 10), devendo constar de notas explicativas.

16. As referências bibliográficas das citações, obras, fontes e autores comentados devem ser feitas utilizando o sistema AUTOR, ANO ou AUTOR, ANO, PÁGINA (no corpo do texto) e a indicação completa nas referências no final do texto.

 

Exemplos de para indicação de referências no final do texto:

Livro

SOBRENOME, Nome. Título do livro em negrito: subtítulo. Tradução. Edição. Cidade: Editora, ano.

Capítulo de livro

SOBRENOME, Nome. Título do capítulo ou parte do livro. In: SOBRENOME, Nome; SOBRENOME, Nome. (Org.). Título do livro em negrito. Tradução. Edição. Cidade: Editora, ano, p. x-y;

Periódico

SOBRENOME, Nome. Título do artigo. Título do periódico em negrito. Cidade: Editora, vol., n., fascículo, p. x-y, mês./mês. ano.

Tese e dissertação

SOBRENOME, Nome. Título da Dissertação ou Tese em negritoAno. Quantidade de folhas. Tese ou Dissertação (Mestrado ou Doutorado em especificar área do conhecimento). Programa de Pós-Graduação em (especificar o nome do Programa), Instituição de Ensino, Cidade, Ano.

Monografia

SOBRENOME, Nome. Título da monografia em negritoCidade, Ano, Quantidade de folhas. Monografia (Especificar a área do Conhecimento). Departamento (Especificar o nome), Instituição de Ensino, Ano.

Trabalho apresentado em congresso

SOBRENOME, Nome. Título do artigo em itálico. Título do Artigo sublinhado. In: NOME DO CONGRESSO COM LETRAS MAIÚSCULAS.  Ano. Anais...Cidade: Instituição de Ensino que promoveu o evento, Ano. CD-Rom ou Endereço Eletrônico

Artigo de Jornal

SOBRENOME, Nome. Título do artigo. Título do jornal em negrito, Cidade, p. 4, dia mês ano.

17- Cada nota explicativa deverá conter, no máximo, 500 (quinhentos) caracteres.

18-As resenhas seguem as mesmas normas dos artigos.

19- Ver “Política de Avaliação”.

20-A Revista receberá colaborações em fluxo contínuo, decidindo quanto ao momento oportuno para a publicação dos trabalhos aceitos.

23-Os autores dos textos selecionados receberão 01 (um) exemplar do número que contiver sua colaboração.

24-Cabe ao autor o preenchimento de todos os dados solicitados no momento da submissão do texto pelo Sistema Eletrônico da Revista.

25- Qualquer dificuldade para submissão dos trabalhos deve-se entrar em contato via e-mail: revistaihgsergipe@gmail.com

26-Endereço para correspondência:

REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE SERGIPE

Rua Itabaiana, 41 – Centro Aracaju-SE, CEP: 49010-190

Telefone: (79) 3214-8491

E-mail: revistaihgsergipe@gmail.com

Dossiê O Golpe de 1964+60: democracia, ditaduras e direitos humanos

Sessenta anos depois da deflagração do golpe civil-militar de 1964, os desdobramentos,  consequências e disputas do passado e do presente persistem significados profundos para a sociedade e as instituições políticas brasileiras. As marcas da referida inflexão política interrompeu uma experiência democrática nacional-desenvolvimentista, reformista e populista, imposta pelo cajado de um golpe de estado conferido pelas forças militares e apoiada por setores da  direita, empresários e religiosos conservadores. 

A efetivação do golpe resultou em uma longa ditadura civil-militar, de 1964 a 1985, com cicatrizes vivenciadas até os dias atuais. De forma que seus resquícios, desdobramentos e incompreensões,  rondam como espectros a política e a vida brasileira. Neste sentido, quase três décadas depois do fim da ditadura, do período de redemocratização política, da aprovação de uma nova Constituição e da realização de  nove eleições diretas para a presidência da república, a democracia ainda é um horizonte  de expectativa a ser consolidada, defendida e mais bem conhecida.

A esse respeito, a necessidade de estudos interdisciplinares, transversais e críticos sobre essa temática, é um desejado exercício para recuperar, significar e valorizar memórias, narrativas e acontecimentos. Um compromisso acadêmico, ético e cidadão, ainda mais imprescindível, frente ao atual contexto no qual o governo federal evita celebrações, atos  e/ou (des)comemorações críticas do mencionado acontecimento político e histórico.  

As razões para esta postura oficial vem se acumulando desde o desenrolar dos  resultados da polarizada eleição presidencial de 2022, do amontoado de pessoas que  permaneceram meses acampadas nas proximidades dos quartéis, dos bloqueios realizados em rodovias federais por parte de inconformados com o resultado eleitoral,  dos falsos questionamentos contra os resultados das urnas eletrônicas, da tentativa de golpe de estado de 8 de janeiro de 2023 e  do esforço político do  atual governo de manter as relações republicanas com as forças armadas.

Não é, como todos sabem, tarefa fácil estabelecer um contraponto com os  que interpretam uma realidade espelhada em máculas associadas a golpes, ditaduras e seus desdobramentos: cassações, sequestros, prisões, torturas e demais sequelas aos direitos humanos estabelecidos pelas garantias do estado democrático de direito. Mas é dever de cada cidadão avaliar a história de sua sociedade e dos caminhos por ela trilhados para garantir a justiça social, a liberdade de expressão e a democracia.

Desta forma, independentemente de como atos autoritários são conceituados  -  golpe,  ditadura ou movimento antidemocrático, bem como, independente  da classificação de sua natureza: civil, militar ou civil-militar,–,  o  resultado deles decorridos sempre  culminam em interrupções, retrocessos e descontinuidades do processo de civilidade e de respeito aos direitos universais da pessoa humana.

No caso do golpe civil-militar de 1964, a exemplo, as manifestações contaram com  o apoio de setores conservadores de igrejas,  imprensa, empresas e partidos políticos de direita, inclusive com mobilizações de rua. O apoio a esse acontecimento e processo  antidemocrático, não tardou a se voltar  contra grande parte desses atores da sociedade  civil que o apoiou.

Em torno deste debate, sessenta anos depois, a proposta do dossiê “O golpe de 1964+60” busca  reunir pesquisas, memórias e documentos de como  esse tema de um passado próximo, presente e sensível tem sido abordado, ressignificado  e estudado. 

Aguardamos as contribuições dos interessados, até o dia 31 de julho de 2024,  junto ao site da  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe - https://periodicos.ufs.br/rihgse

Referências

ALMEIDA, Anderson da Silva. Todo o leme a bombordo: marinheiros e ditadura civil-militar no Brasil - da Rebelião de 1964 à Anistia. 1. ed. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2012..

ALMEIDA, Anderson  da Silva. Como se fosse um deles: Almirante Aragão - memórias, silêncios e ressentimentos em tempos de ditadura e democracia. 1. ed. Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminense, 2017. 

ALVES, Maria Helena Moreira. Estado e oposição no Brasil (1964-1984). 3 ed. São Paulo: Vozes, 1985.

ARAÚJO, Paulo Barbosa.  Os ícones de um terremoto: Golpe Militar, repressão e resistência política. Aracaju: Diário Oficial, 2010.

ARNS, Paulo Evaristo. Projeto Brasil: nunca mais, Petrópolis, Vozes, 1988.

CARDOSO, Célia CostaMovimento: Um jornal alternativo (1975-1981). 1. ed. São Cristóvão - SE: Editora UFS, 2017.

CARDOSO, Lucileide Costa (Org.) ; CARDOSO, Célia Costa. (Org.) . Ditaduras: memória, violência e silenciamento. 1. ed. Salvador: EDUFBA, 2017. 

CRUZ, José Vieira. Da autonomia à resistência democrática: Movimento Estudantil, Ensino Superior e a Sociedade em Sergipe, 1950-1985. 2 ed. Aracaju: Criação, 2021.

DANTAS, José Ibarê Costa. A tutela militar em Sergipe, 1964-1984: partidos e eleições num estado autoritário. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. 

DANTAS, José Ibarê Costa. História de Sergipe República (1889-2000). Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2004.

DOIMO, Ana Maria. A vez e a voz do popular: movimentos sociais e participação política no Brasil pós-70. Rio de Janeiro, Relume-Dumará, 1995.

DREIFUSS, René Armand. 1964: a conquista do Estado – ação política, poder e golpe de classe. Tradução Ayeska Branca de Oliveira Farias, Ceres Ribeiro, Pires de Freitas, Else Ribeiro Pires Vieira e Glória Maria de Mello Carvalho. Petrópolis: Vozes, 1981.

FICO, Carlos.  Além do golpe: a tomada do poder político em 31 de março de 1964 e a ditadura militar. Rio de Janeiro: Record, 2004.

NAPOLITANO, Marcos. 1964: História do regime militar brasileiro. São Paulo: Contexto, 2015.

SÁ MOTTA, Rodrigo Patto. Passados presentes: o golpe e a ditadura militar. São Paulo: Zahar, 2021.

Dossiê: Histórias de Famílias

Dossiê Histórias de Famílias   Escrever sobre a história de famílias requer uma imersão em um universo complexo e multifacetado. Ao explorar as histórias de famílias nos deparamos com diferentes aspectos que envolvem ancestralidades, trajetórias individuais e coletivas, projetos e realizações que modelam o destino de membros familiares, patrimônios e heranças que se dissipam ou se perpetuam ao longo do tempo. Além disso, é importante considerar os fluxos migratórios e cartografias distributivas de seus membros em diferentes localidades. As escritas sobre famílias trazem marcas de autobiografias, biografias e prosopografias, possibilitando um mergulho singular e único nessa organização social primordial, com suas diversas interfaces e modelos, variando de acordo com o contexto histórico. Este dossiê tem como objetivo aglutinar estudos e pesquisas que abordem a família como sujeito histórico, em seus aspectos econômicos, políticos, sociais e educacionais. Isso sem perder de vista questões de gênero, questões étnicas e de pertencimento que revelam suas dinâmicas e possibilitam a compreensão das redes de relações e inter-relações que se estabelecem em determinados núcleos familiares, especialmente no que tange à constituição e perpetuação de relações, valores, poderio político e econômico, bem como às desigualdades sociais. Abrindo espaço a temática tão rica, a Revista do IHGSE quer acolher pesquisas que podem propiciar o conhecimento de trajetórias, contribuindo com os estudos de identidades, memória e história na construção da população brasileira. Aguardamos seu texto!                                                                                                                            

Dossiê Negritudes e as Relações de Poder

Esta chamada de publicação está vinculada ao Grupo de Pesquisa em Literatura e História, cadastrado no Diretório de Grupos do CNPq e sediado no Campus Euclides da Cunha, da Universidade do Estado da Bahia. Sob o recorte das linhas de investigação "Grupos minoritários: autoria e representação" e “Questões do Brasil Profundo”, recebem-se artigos que tratem da perspectiva de Negritudes. Quanto à primeira linha de pesquisa, são aceitas produções que envolvam a vida e/ou a atuação de pessoas negras em distintas áreas de atuação, preferencialmente para o segmento artístico literário, havendo, nesse sentido, discussões sobre cânone e apagamento e silenciamento. Por sua vez, no que concerne às Questões de Brasil Profundo, tem-se em vista acolher textos que repercutam saberes; territórios; religiosidades, festividades e outras manifestações artísticas e culturais; havendo margem para a História do Movimento Negro; bem como História da Educação. Almeja-se congregar nesta coletânea as negritudes em protagonismos, culturas e territorialidades, tendo, nesse aspecto, inserção no vinculo indissociável com as relações de poder.

Edição N. 53/2023 vol. 1 Dossiê "Maria Thétis Nunes (1923-2009): história, memória e historiografia"

Estudar a história do Brasil a partir da perspectiva de sua periferia política e econômica foi uma das lições dadas por Maria Thetis Nunes (1923-2009) em seus estudos sobre Sergipe. Apegada à ideia de totalidade, à indissociável relação entre o todo e as partes, inspirada em autores como Georg Lukács e Nelson Werneck Sodré, Thetis legou à historiografia brasileira alguns dos principais trabalhos sobre Sergipe nos períodos colonial, imperial e princípios dos tempos republicanos. São de sua lavra obras clássicas como História da Educação em Sergipe (1984), Sergipe Colonial I (1989), Sergipe Colonial II (1996), Sergipe Provincial I (2000) e Sergipe Provincial II (2006).

Além de historiadora, Thetis figura entre os principais atores da história intelectual e educacional de Sergipe no século XX. Primeira sergipana com formação acadêmica em História, professora catedrática e diretora do Atheneu Sergipense, integrante do grupo fundador e vice-reitora da Universidade Federal de Sergipe, imortal da Academia Sergipana de Letras, presidente do Conselho Estadual de Cultura e a presidente mais longeva do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, estão entre suas credenciais. Por seu pioneirismo em tantos campos, a mulher, itabaianense e historiadora Maria Thetis Nunes foi eleita a sergipana do século XX pela imprensa, em princípios dos anos 2000. Em março de 2023, foi a vez de a Assembleia Legislativa de Sergipe instituir o Ano Cultural Maria Thetis Nunes, homenageando a historiadora em seu centenário.

No bojo das celebrações dos cem anos de Thetis, o Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, que passa por uma ampla reforma de sua sede e encontra-se de portas cerradas, não poderia deixar de homenagear e pôr em revista o legado pioneiro e incontornável da historiadora que presidiu a “Casa de Sergipe” entre 1971 e 2003.

O Dossiê “Maria Thetis Nunes (1923-2009): história, memória e historiografia” pretende reunir estudos e memórias sobre a trajetória de vida e o legado intelectual da sergipana que marcou época e que registrou seu nome com vivas tintas nos anais da história e da historiografia sergipana e brasileira.

Os artigos que comporão o dossiê devem ser submetidos via sistema da Revista do IHGSE, até 15 de agosto de 2023, obedecendo às regras editoriais em vigor.

Edição n. 53/2023 v. 2 Dossiê "Mulheres no Campo do Saber"

O campo da História das Mulheres emerge das questões da década de 60, do século passado, no cenário conspirador do feminismo, em sua luta por afirmação e valorização, apontando o silêncio e a ausência de personagens femininas na escrita da História. A partir da década de 1970, as universidades tornam-se campo fértil de atuação de professoras e pesquisadoras que procuram dar visibilidade às mulheres, com temas e problematização sobre si, seu papel nas instituições e na sociedade. Nos sopros inovadores na Nova História Cultural crescem os estudos investigativos e a produção escrita sobre uma história das mulheres como personagens pioneiras, inspiradoras e inovadoras, quebrando a supremacia dos chamados “grandes homens”, a quem eram creditadas as conquistas da humanidade. Em diferentes gêneros, biográficos, autobiográficos, histórias de vida, prosopografias, trajetórias e análises específicas de suas formações e atuações profissionais, as mulheres constituem-se em temas relevantes de problematizações variadas que possibilitam e/ou ampliam as fronteiras do entendimento de sua presença como escritoras, pesquisadoras, historiadoras, religiosas, artistas, militantes políticas, dentre outras. Isto tem possibilitado, sobretudo, a análise sobre as relações de gênero nos contornos da escrita historiográfica.

Ao constituir esse dossiê, o propósito da Revista do IHGSE é dar visibilidade a essas mulheres, através de estudos de história e de memória que tragam importantes “marcas” de pioneirismo, protagonismo e capacidade de inovação em diferentes campos do saber. Portanto, acolherá artigos que tragam narrativas e análises sobre mulheres que tiveram ou têm atuação na formação docente, nas investigações de natureza acadêmica, na escrita de si e na produção de conhecimento científico, tecnológico e artístico.

Os artigos que comporão o dossiê devem ser submetidos via sistema da Revista do IHGSE, até 15 de agosto de 2023, obedecendo às regras editoriais em vigor.

Dossiê Independências do Brasil

Dossiê Independências do Brasil

Dossiê Modernismos

Dossiê Modernismos

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