A TEORIA DO MAL RADICAL EM KANT

Autores/as

  • Paulo César Nodari Universidade de caxias do Sul

Resumen

Por que existe o mal? Esse é um dos problemas mais importantes, difíceis e clássicos não só da filosofia, mas, por assim dizer, de todo pensamento humano, sobremaneira, porque desafia o homem a compreender-se como tal. A título de exemplificação, Agostinho (354-430 d. C.), por exemplo, em sua magnífica obra, O livre-arbítrio, muito provavelmente, concluída entre 394 e 395 da Era Cristã, investiga a origem do mal. Agostinho não se satisfaz com a resposta maniqueísta, buscando na resposta neoplatônica, especialmente, a partir da concepção de Plotino, uma resposta à questão do mal. Do maniqueísmo Agostinho não concorda com a tese de que o problema do mal pode ser respondido a partir da explanação dos dois princípios regentes do universo, a saber, o bem e o mal, ou seja, a luz e as trevas, obstruindo, por conseguinte, segundo o autor, a possibilidade de imputar responsabilidade moral à pessoa pelos atos que realiza.

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Publicado

2015-08-01

Cómo citar

Nodari, P. C. (2015). A TEORIA DO MAL RADICAL EM KANT. Revista Do Instituto Histórico E Geográfico De Sergipe, 1(45), 17–38. Recuperado a partir de https://periodicos.ufs.br/rihgse/article/view/12173