OFERTA DE PESCADO EM ARACAJU, SE: ESTUDO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.2312/Actafish.2018.6.2.13-27Palavras-chave:
peixes, crustáceos, comercialização.Resumo
O consumo de peixes aumentou nas últimas quatro décadas devido a maior demanda e pelas mudanças no hábito alimentar da população, que vem, cada vez mais, buscando produtos com perfil nutricional adequado. O setor supermercadista está se consolidando como ponto de venda e comercialização de pescado. O objetivo desse estudo foi realizar um diagnóstico sobre a dinâmica da oferta de pescado em um estabelecimento comercial na cidade de Aracaju. As coletas foram realizadas duas vezes por mês, totalizando 24 coletas ao ano, nos dias de maior movimentação de clientes. Foram obtidos dados referentes à variedade de espécies de pescado disponíveis para o consumidor, preço médio, formas de apresentação e conservação, além da aplicação de um questionário semiestruturado para obter informações sobre as preferências dos consumidores em relação ao consumo de pescado. Foi constatado que 88% dos pescados encontrados foram de peixes e 12% de crustáceos, sendo apresentados principalmente no formato de filé e conservados sob a forma congelada. As espécies de pescados que apresentaram frequência durante todo o ano de 2015 foram tilápia e salmão, processadas em embalagens de 400g a 1 kg. A sardinha foi a espécie de pescado que apresentou o menor preço médio (USD 1.65 / kg de peixe) e o bacalhau do porto apresentou o maior preço médio (USD 18.75 / kg de peixe). Aproximadamente 81% dos entrevistados afirmaram preocupar-se com a validade do produto (tempo de prateleira) a ser adquirido para consumo. Somente 66% responderam que se alimentam de pescado por serem produtos mais saudáveis, 32% por sentirem prazer em comer pescado e apenas 2% que não consomem pescado com frequência por não possuírem uma renda suficiente para tal consumo. A sazonalidade das espécies, associada ao ciclo biológico, regulou a oferta dos tipos de pescado.
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