Produção pesqueira desembarcada em um estuário do norte do Brasil (Bragança, Pará) / Fishery production landing in a northern Brazilian estuary (Bragança, Pará)

Auteurs

  • Ítalo Antônio de Freitas Lutz Instituto de Estudos Costeiros - IECOS, Universidade Federal do Pará - UFPA
  • Wellington Matheus Gomes de Lima Instituto de Estudos Costeiros - IECOS, Universidade Federal do Pará - UFPA
  • Ivanildo Amaral Gonçalves-Filho Instituto de Estudos Costeiros - IECOS, Universidade Federal do Pará - UFPA
  • Israel Hidenburgo Aniceto Cintra Instituto Socioambiental e dos Recursos Hídricos - (ISARH), Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA
  • Bianca Bentes da Silva Instituto de Estudos Costeiros - IECOS, Universidade Federal do Pará - UFPA

DOI :

https://doi.org/10.2312/Actafish.2016.4.2.125-136

Mots-clés :

CPUE, desembarque pesqueiro, Amazônia brasileira, redundância / CPUE, fish landings, Brazilian Amazon, redundancy, multivariate analysis

Résumé

Resumo Os desembarques pesqueiros da costa norte brasileira provém em, sua maioria, de capturas efetuadas pela frota artesanal e a dinâmica das capturas que é pouco conhecida. Por meio de dados censitários obtidos entre os anos de 2008 a 2011, foram analisados dados de desembarques ocorridos em três locais do município de Bragança, importante entreposto pesqueiro do estado do Pará. A CPUE foi maior na Vila do Bonifácio (VB), nas capturas com montarias (MON). Nas artes de pesca, o anzol (AN) obteve a maior média de produção. Viagens mais curtas (até 4 dias de mar – DM1), são mais produtivas que as demais (F= 28,6; p<0,01). O período de transição (TR) foi o de maior média de captura, se comparado aos períodos chuvoso (CH) e seco (S) (F= 62,03; p<0,01). Entre todas as espécies, ou grupo de espécies, a que teve maior destaque entre as médias foram o grupo das pescadas (F= 31,61; p<0,01). Na análise de redundância 60% da variabilidade da CPUE foi respondido por doze itens, sendo que viagens de 5 a 7 dias (DM2) tiveram maior contribuição (41%).

Abstract Fish landings of the North Brazilian coast originale mainly from artisanal fisheries fleet and the dynamics of such captures are still little known. From census data obtained between 2008 and 2011, data of fish landings were analyzed in three locations from the municipality of Bragança; an important fishing port in the state of Pará. The CPUE was higher in the town of Bonifácio (VB) with captures made by rowing boat (MON). In regards to fishing wear, the hook (AN) had the greatest production mean. Shorter surveys (up to 4 days in the ocean – DM1), were the most productive (F= 28.6; p<0.01). The transition period (TR) had the highest mean of capture, comparing with rainy (CH) and dry periods (S) (F= 62.03; p<0.01). From all species, the most abundant group with the highest means were the croakers (F= 31.61; p<0.01). Redundancy analysis, showed that  60% of the CPUE variability was attained from twelve species, although DM2 had the greatest contribution (41%).

Bibliographies de l'auteur

Ítalo Antônio de Freitas Lutz, Instituto de Estudos Costeiros - IECOS, Universidade Federal do Pará - UFPA

Graduado de Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Pará - Campus: Bragança. Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Biologia Ambiental. Atualmente pesquisador e membro efetivo do Laboratório de Bioecologia Pesqueira - GPECA (Grupo de Pesquisa e Ecologia em Crustáceos da Amazônia), atuando nos seguintes temas: bioecologia de crustáceos e peixes estuarinos, com ênfase em crustáceos.

Wellington Matheus Gomes de Lima, Instituto de Estudos Costeiros - IECOS, Universidade Federal do Pará - UFPA

Graduado em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Pará - Bragança. Estudante de Mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Biologia Ambiental do Instituto de Estudos Costeiros (IECOS) da Universidade Federal do Pará. Componente do Laboratório de Bioecologia Pesqueira - GPECA (Grupo de Pesquisa e Ecologia em Crustáceos da Amazônia). Atuante na área de Carcinologia e Ictiologia com ênfase nos seguintes temas: Pesca artesanal e industrial e dinâmica de populações.

Ivanildo Amaral Gonçalves-Filho, Instituto de Estudos Costeiros - IECOS, Universidade Federal do Pará - UFPA

Graduação em andamento em Engenharia de Pesca pela Universidade Federal do Pará, UFPA, Brasil.

Israel Hidenburgo Aniceto Cintra, Instituto Socioambiental e dos Recursos Hídricos - (ISARH), Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA

Graduação em Engenharia de Pesca (1988), Especialização em Tecnologia de Produtos Pesqueiros (1991), Mestrado em Engenharia de Pesca (1996) e Doutorado em Engenharia de Pesca (2009) pela Universidade Federal do Ceará. É professor do Curso de Engenharia de Pesca e do Programa de Pós-graduação em Aquicultura e Recursos Aquáticos Tropicais da Universidade Federal Rural da Amazônia. Tem experiência na área de Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca, com ênfase em Dinâmica Populacional de Crustáceos, Pesca artesanal e industrial Região Norte e Ciência e Tecnologia do Pescado, atuando nos seguintes temas: Programa Revizee, lagosta, caranguejo uçá, camarão rosa, camarão do amazonas, siris, mapará, pescada branca, curimatá, jatuarana, Bacia do Araguaia-Tocantins, UHE Tucuruí.

Bianca Bentes da Silva, Instituto de Estudos Costeiros - IECOS, Universidade Federal do Pará - UFPA

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Pará (2001), mestrado em Zoologia - Museu Paraense Emílio Goeldi (2004) e doutorado em Ecologia Aquática e Pesca pela Universidade Federal do Pará (2011). Atualmente é professor adjunto III da Universidade Federal do Pará e orientador de mestrado no Programa de Pós Graduação em Recursos Pesqueiros Tropicais e Aquicultura da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Tem experiência na área de Zoologia, com ênfase em Ictiologia e Carcinologia atuando principalmente nos seguintes temas: pesca artesanal e industrial, dinâmica de populações pesqueiras, avaliação de estoques pesqueiros, carcinologia e manejo de recursos aquáticos.

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Publiée

2016-11-30

Numéro

Vol. 4 No 2 (2016)

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