Violence against women from the perspective of university men in Manaus/AM
DOI:
https://doi.org/10.21665/2318-3888.v12n23p135Keywords:
Violence against women. Gender. Masculinities. Men.Abstract
Given that the official numbers of violence against women have been growing alarmingly in recent years, it is extremely important to analyze this phenomenon. Thus, this study is based on the references of gender, violence against women and masculinities, and aims to make an analysis of violence against women from the male perspective, observing what men share about, whether in their lines or actions. Making it possible to understand how man’s behavior interferes with the social and cultural dynamics of the environment in which he finds himself. Therefore, the object of the research were young men, up to 30 years, graduates of the institutions FAMETRO and UFAM in the city of Manaus. Consequently, the research is part of the discussions about violence committed against women, focusing on an unusual axis in gender analysis. As a result, from the male perspective on violence against women triggered several categories of analysis, such as: the construction of man and his position in gender relations, the naturalization of violence, the valuation of violence, and the manifestation of various forms of violence. Analyzing how violence occurs among male undergraduates, the research supports reflections on combating and preventing gender-based violence and new forms of masculinity.
Submission: May 14, 2024 ⊶ Accepted: June 16, 2024
Downloads
References
ADORNO, Sérgio. A violência na sociedade brasileira: um painel inconcluso em uma democracia não consolidada. Revista Sociedade e Estado, v. 10, n. 02/jul-dez, 1995.
ALMEIDA, Miguel Vale de. Gênero, masculinidade e poder: revendo um caso do Sul de Portugal. Anuário Antropológico, Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, p. 161-189, 1996.
AMBRA, P. O gênero entre a lei e a norma. Estudos Avançados, v. 31, n. 91, p. 229-245, 2017.
BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Trad. Maria Helena. Kühner. 11. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.
CARDOSO, Luiz Fernando. Orientação sexual masculina numa comunidade pesqueira. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, p. 251. 1994.
CONNELL, R. W.; MESSERSCHMIDT, J. W. Masculinidade hegemônica: repensando o conceito. Revista Estudos Feministas. v. 21, n. 1, p. 241-282, 2013.
CONNELL, R. W. Políticas da masculinidade. Educação & Realidade, v.2, n. 20, p. 185-206, 1995.
DEBERT, Guita Grin; GREGORI, Maria Filomena. Violência e gênero: novas propostas, velhos dilemas. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 23, n. 66, p. 165-185, 2008.
FERREIRA, Nádia P; MOTTA, Marcus A. Histeria – O Caso Dora (Passo-A-Passo Psicanálise - 96). Rio de Janeiro, RJ: Zahar, 2014.
FONSECA, Cláudia. Quando cada caso NÃO é um caso. Pesquisa etnográfica e educação. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro: Anped, jan./fev./mar./abr., n. 10, p. 58-78, 1999.
FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2023. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2023/07/anuario-2023.pdf. Acesso em: 10 abr. 2024.
GREGORI, Maria Filomena. Práticas eróticas e limites da sexualidade: contribuições de estudos recentes. Cadernos Pagu, Campinas, n. 42, p. 47-74, 2014.
GROSSI, Miriam Pilar. Gênero, violência e sofrimento. 2. ed. Florianópolis: UFSC/PPAS, 1998.
GUTMANN, Matthew C. Traficando con hombres: la antropología de la masculinidad. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, n. 10, 1999.
LIMA, Natã S. Entre mundos de sentido: violência sexual, família e parentesco a partir do grupo de autores em Manaus/AM. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Amazonas, Manaus, p. 119. 2018.
MACHADO, L. Z. Masculinidades e violências: gênero e mal-estar na sociedade contemporânea. In: SCHPUN, M. R. (Org.). As várias dimensões do masculino: traçando itinerários possíveis. São Paulo/Santa Cruz do Sul: Boitempo/EDUNISC, 2004.
MELO, Daisy. UFAM registra quase 150 denúncias de assédio nos últimos cinco anos. Boletim ADUA, Manaus, n. 07, mar. 2019. Disponível em: https://adua.org.br/controlsites/boletim/img/20190325163840Boletim_n007.pdf. Acesso em: 10 abr. 2024.
MOORE, H. L. Fantasias de poder e fantasias de identidade: gênero, raça e violência. Cadernos Pagu, Campinas, n. 14, p. 134-4, 2000.
SAFFIOTI, Heleieth I. B. Gênero, patriarcado, violência. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2004.
SAFFIOTI, Heleieth I. B. O Poder do Macho. São Paulo: Moderna, 1987.
SANTOS, José Alcides Figueiredo. Classe social e desigualdade de gênero no Brasil. DADOS – Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, v. 51, n. 2, p. 353-402, 2008.
SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, [S. l.], v. 20, n. 2, 2017.
SOARES, B. M. A ‘conflitualidade’ conjugal e o paradigma da violência contra a mulher. DILEMAS: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, Rio de Janeiro, v. 5, n. 2, p. 391-210, 2012.
URRA, Flávio. Masculinidades: a construção social da masculinidade e o exercício da violência. In: BLAY, Eva A. (Org.). Feminismos e masculinidades: novos caminhos para enfrentar a violência contra a mulher. São Paulo, SP: Cultura Acadêmica, 2014. p. 117-138.
VIRGILI, Fabrice. Virilidades inquietas, virilidades violentas. In: CORBIN, Alain; COURTINE, Jean-Jacques; VIGARELLO, Georges (Org.). História da Virilidade Vol. 3. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. p. 82-115.
WIGGERS, Raquel. Família em conflito: violência, espaço doméstico e categorias de parentesco em grupos populares de Florianópolis. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, p. 116. 2000.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Ambivalências
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The authors grant Ambivalências magazine all copyrights relating to the published works. The concepts expressed in signed articles are the absolute and exclusive responsibility of their authors.