Violencia contra la mujer desde la perspectiva de hombres universitarios en Manaus/AM

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21665/2318-3888.v12n23p135

Palabras clave:

Violencia contra la mujer. Género. Masculinidades. Hombres.

Resumen

Dado que las cifras oficiales de violencia contra la mujer han ido creciendo de forma alarmante en los últimos años, es de suma importancia analizar este fenómeno. Siendo así este estudio viene pautado en los referenciales de género, violencia contra mujer y masculinidades, y tiene por objetivo hacer un análisis sobre violencia contra la mujer a partir de la óptica masculina, observando lo que los hombres comparten acerca, sea en sus hablas o acciones. Posibilitando entender cómo el comportamiento del hombre interfiere en las dinámicas sociales y culturales del ambiente en el que se encuentra. De esta manera el objeto de la investigación fueron los hombres jóvenes, de hasta 30 años, graduandos de las instituciones FAMETRO y UFAM en la ciudad de Manaus. Consecuentemente, la investigación se inserta en las discusiones sobre violencias cometidas contra mujeres, enfocando un eje inusual en los análisis de género. Luego, a partir de la óptica masculina sobre la violencia contra la mujer se desencadenó diversas categorías de análisis, como: la construcción del hombre y su posición en las relaciones de género, la naturalización de la violencia, la valoración de la violencia, y la manifestación de diversas formas de violencia. Al analizar cómo ocurre la violencia entre estudiantes universitarios varones, la investigación apoya reflexiones sobre la lucha y la prevención de la violencia de género y las nuevas formas de masculinidad.

Sumisión: 14 may. 2024 ⊶ Aceptado: 16 jun. 2024

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Eduardo Azevedo Rebouças, Faculdade Metropolitana de Manaus

Atuação e interesse nas áreas de Psicologia Social e Antropologia Social. Em minha jornada acadêmica realizo pesquisas com foco nas dinâmicas sociais e culturais do homem, trazendo a minha bagagem profissional conhecimentos coletivos que resultam em experiências reais. Graduando em Psicologia pela Faculdade Metropolitana de Manaus (2024).

Raquel Wiggers, Universidade Federal do Amazonas

Possui graduação em Ciências Sociais - Bacharelado pela Universidade Federal de Santa Catarina (1996). Mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (2000) onde defendeu dissertação sobre conflitos domésticos e as formas de resolução. No doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (2006) defendeu tese sobre identidade e pertencimento a uma comunidade rural do sul do Brasil. Atualmente é professora associada 3 do Departamento de Antropologia, do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social e do Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia, ambos da Universidade Federal do Amazonas.

Natã Souza Lima, Universidade Federal do Amazonas

Doutor em Antropologia Social (PPGAS/UFAM). Mestre em Antropologia Social (PPGAS/UFAM). Bacharel em Ciências Sociais/UFAM. Pesquisador do Azulilás - Núcleo de Estudos em Gênero, Famílias, Conflitos e Sexualidades do Departamento de Antropologia/UFAM. Desenvolve pesquisas nos temas: i) Violência sexual contra crianças e adolescentes; ii) Família e Parentesco; iii) Gênero e Masculinidades.

Citas

ADORNO, Sérgio. A violência na sociedade brasileira: um painel inconcluso em uma democracia não consolidada. Revista Sociedade e Estado, v. 10, n. 02/jul-dez, 1995.

ALMEIDA, Miguel Vale de. Gênero, masculinidade e poder: revendo um caso do Sul de Portugal. Anuário Antropológico, Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, p. 161-189, 1996.

AMBRA, P. O gênero entre a lei e a norma. Estudos Avançados, v. 31, n. 91, p. 229-245, 2017.

BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Trad. Maria Helena. Kühner. 11. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.

CARDOSO, Luiz Fernando. Orientação sexual masculina numa comunidade pesqueira. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, p. 251. 1994.

CONNELL, R. W.; MESSERSCHMIDT, J. W. Masculinidade hegemônica: repensando o conceito. Revista Estudos Feministas. v. 21, n. 1, p. 241-282, 2013.

CONNELL, R. W. Políticas da masculinidade. Educação & Realidade, v.2, n. 20, p. 185-206, 1995.

DEBERT, Guita Grin; GREGORI, Maria Filomena. Violência e gênero: novas propostas, velhos dilemas. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 23, n. 66, p. 165-185, 2008.

FERREIRA, Nádia P; MOTTA, Marcus A. Histeria – O Caso Dora (Passo-A-Passo Psicanálise - 96). Rio de Janeiro, RJ: Zahar, 2014.

FONSECA, Cláudia. Quando cada caso NÃO é um caso. Pesquisa etnográfica e educação. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro: Anped, jan./fev./mar./abr., n. 10, p. 58-78, 1999.

FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2023. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2023/07/anuario-2023.pdf. Acesso em: 10 abr. 2024.

GREGORI, Maria Filomena. Práticas eróticas e limites da sexualidade: contribuições de estudos recentes. Cadernos Pagu, Campinas, n. 42, p. 47-74, 2014.

GROSSI, Miriam Pilar. Gênero, violência e sofrimento. 2. ed. Florianópolis: UFSC/PPAS, 1998.

GUTMANN, Matthew C. Traficando con hombres: la antropología de la masculinidad. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, n. 10, 1999.

LIMA, Natã S. Entre mundos de sentido: violência sexual, família e parentesco a partir do grupo de autores em Manaus/AM. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Amazonas, Manaus, p. 119. 2018.

MACHADO, L. Z. Masculinidades e violências: gênero e mal-estar na sociedade contemporânea. In: SCHPUN, M. R. (Org.). As várias dimensões do masculino: traçando itinerários possíveis. São Paulo/Santa Cruz do Sul: Boitempo/EDUNISC, 2004.

MELO, Daisy. UFAM registra quase 150 denúncias de assédio nos últimos cinco anos. Boletim ADUA, Manaus, n. 07, mar. 2019. Disponível em: https://adua.org.br/controlsites/boletim/img/20190325163840Boletim_n007.pdf. Acesso em: 10 abr. 2024.

MOORE, H. L. Fantasias de poder e fantasias de identidade: gênero, raça e violência. Cadernos Pagu, Campinas, n. 14, p. 134-4, 2000.

SAFFIOTI, Heleieth I. B. Gênero, patriarcado, violência. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2004.

SAFFIOTI, Heleieth I. B. O Poder do Macho. São Paulo: Moderna, 1987.

SANTOS, José Alcides Figueiredo. Classe social e desigualdade de gênero no Brasil. DADOS – Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, v. 51, n. 2, p. 353-402, 2008.

SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, [S. l.], v. 20, n. 2, 2017.

SOARES, B. M. A ‘conflitualidade’ conjugal e o paradigma da violência contra a mulher. DILEMAS: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, Rio de Janeiro, v. 5, n. 2, p. 391-210, 2012.

URRA, Flávio. Masculinidades: a construção social da masculinidade e o exercício da violência. In: BLAY, Eva A. (Org.). Feminismos e masculinidades: novos caminhos para enfrentar a violência contra a mulher. São Paulo, SP: Cultura Acadêmica, 2014. p. 117-138.

VIRGILI, Fabrice. Virilidades inquietas, virilidades violentas. In: CORBIN, Alain; COURTINE, Jean-Jacques; VIGARELLO, Georges (Org.). História da Virilidade Vol. 3. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. p. 82-115.

WIGGERS, Raquel. Família em conflito: violência, espaço doméstico e categorias de parentesco em grupos populares de Florianópolis. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, p. 116. 2000.

Publicado

2024-06-27

Cómo citar

REBOUÇAS, Eduardo Azevedo; WIGGERS, Raquel; LIMA, Natã Souza. Violencia contra la mujer desde la perspectiva de hombres universitarios en Manaus/AM. Ambivalências, São Cristóvão-SE, v. 12, n. 23, p. 135–155, 2024. DOI: 10.21665/2318-3888.v12n23p135. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/Ambivalencias/article/view/n23p135. Acesso em: 16 sep. 2024.