VIGÍLIA DA MATA COMO CAMPO DE CONFLITOS SIMBÓLICOS

Autores

  • Luis Moura UFPA

Palavras-chave:

Vigília. Conflito. Pentecostalismo Belenense. Poder Simbólico. Reteté.

Resumo

O presente artigo se propõe a construir uma abordagem acerca da temática de pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião – UEPA, cujo enfoque se deu com a apresentação do tema e sua referencialidade teórica, que contribuiu para as discussões acerca dos conflitos simbólicos recorrentes na relação de poder no campo religioso pentecostal, no contexto da vigília da mata, tendo como objeto de análise uma determinada vigília na cidade de Belém-Pa. Dessa forma, este artigo faz referência a pensadores como Max Weber e Pierre Bourdieu, enquanto aporte teórico de análise no que se refere à relação de poder e poder simbólico. Consequentemente, autores que versam sobre a temática do pentecostalismo foram essenciais para essa abordagem, como do historiador Clayton Guerreira, que buscou compreender um movimento de vigília pentecostal, com o propósito de investigar o conflito no campo pentecostal em relação ao movimento do reteté, que, para muitos pentecostais, é a forma da expressão religiosa de caráter mais efervescente desse grupo, como apresentado nesta pesquisa. À vista disso, foram indispensáveis os estudos de David Mesquiati sobre a leitura performática que os pentecostais fazem da bíblia, as abordagens acerca da experiência religiosa no pentecostalismo, desenvolvidas por pesquisadores como Emiliano Macedo, Emerson Silveira e Robson de Paula, entre outros, assim como trechos de entrevistas dos que integram a vigília da mata, a fim de elucidar a questão do conflito simbólico que há nesse campo.

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Publicado

2023-09-01

Como Citar

Moura, L. (2023). VIGÍLIA DA MATA COMO CAMPO DE CONFLITOS SIMBÓLICOS. Horizontes Históricos, 6(1), 58–79. Recuperado de https://periodicos.ufs.br/HORIZONTES/article/view/19507