O mito da Grande Mãe no conto A cobra que era uma princesa de José Lins do Rego

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51951/ti.v14i32.p45-54

Palavras-chave:

Arquétipo. Grande Mãe. Literatura infantojuvenil. Mito.

Resumo

Ao decorrer da evolução da espécie humana, os mitos auxiliaram a humanidade em diversas etapas de seu desenvolvimento. A partir disso, temos por objetivo Investigar o mito da Grande Mãe, em sua forma tradicional e re-significada, no conto “A Cobra que era uma princesa” (1999), do escritor José Lins do Rego, buscando evidenciar a manifestação e a relevância dessa figura mítica na trajetória da personagem principal. Para amparar nossa pesquisa, adquirimos a metodologia de abordagem teórica e nos valemos de trabalhos realizados por renomados estudiosos da mitocrítica, dos mitos e dos símbolos, como Eliade (1997), Jung (2016), Mielietinski (1987), entre outros. Face ao estudo realizado, é imprescindível destacar que foi possível identificar e analisar como o mito da Grande Mãe presente no corpus desta Investigação assume o caráter bilateral do arquétipo.

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Biografia do Autor

João Victor Santos Bezerra, Universidade Federal de Sergipe - UFS

Graduando em Letras Português e Espanhol pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), Departamento de Letras Estrangeiras (DLES); São Cristóvão-SE, Brasil. Bolsista de Iniciação Científica – CNPq.

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Publicado

23-01-2025

Como Citar

BEZERRA, João Victor Santos. O mito da Grande Mãe no conto A cobra que era uma princesa de José Lins do Rego. Travessias Interativas, São Cristóvão-SE, v. 14, n. 32, p. 45–54, 2025. DOI: 10.51951/ti.v14i32.p45-54. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/Travessias/article/view/n32p45. Acesso em: 13 fev. 2025.