A CIBERCULTURA E OS MOOCS: ANÁLISE DA INTERAÇÃO DOS ALUNOS EM DUAS EXPERIÊNCIAS NO BRASIL

Autores

  • Rodrigo Lacerda Carvalho Universidade Federal do Ceará/Grupo LER-CNPq
  • Eduardo S. Junqueira Universidade Federal do Ceará/Grupo LER-CNPq
  • Joserlene Lima Pinheiro UECE
  • Jaiza Helena Moisés Fernandes Universidade Federal do Ceará/Grupo LER-CNPq
  • Marden Cristian Ferreira Cruz Universidade Federal do Ceará/Grupo LER-CNPq

DOI:

https://doi.org/10.29276/redapeci.2013.13.21688.200-215

Resumo

O objetivo deste trabalho foi analisar como ocorre a interação dos alunos de dois Massive Open Online Courses (MOOCs), no original, (ou Cursos Massivos Abertos Online), organizados por pesquisadores de duas universidades brasileiras no ano de 2013. A análise guiou-se por formulações conceituais originárias do arcabouço teórico da cibercultura e do Conectivismo, particularmente no que se refere à construção autoral de saberes em rede como novas práticas de aprendizagem. A análise indicou que participantes dos MOOCs se sentiam inseguros e requeriam atividades mais estruturadas dentro destes ambientes. Estas requisições eram frequentes e demonstram que para muitos usuários o MOOC se constitui como um curso nos moldes dos processos de ensino e de aprendizagem verificados na escola, onde há um polo emissor – o professor – ensinando a um polo receptor – o aluno. Essas ocorrências limitaram as interações e se constituíram no contexto de MOOCs que, por sua vez, também se organizaram a partir de princípios da educação tradicional, com estruturas curriculares e atividades previamente definidas, o que possui relação com a atuação menos autoral e mais passiva dos alunos no processo de aprendizagem. Novos estudos poderão apontar as razões das ocorrências documentadas neste trabalho.

Palavras-chave: Educação a distância. MOOCs. Cibercultura. Interação.

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Biografia do Autor

Rodrigo Lacerda Carvalho, Universidade Federal do Ceará/Grupo LER-CNPq

Mestre em Educação e aluno de Doutorado da Universidade Federal do Ceará (UFC). Professor da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Integrante do grupo de pesquisa Linguagens e Educação em Rede (LER/CNPq). Suas áreas de estudo são: ensino e aprendizagem da Matemática; tecnologias digitais na educação; formação de professores; teoria da atividade e cibercultura.

Eduardo S. Junqueira, Universidade Federal do Ceará/Grupo LER-CNPq

Doutor em Educação pela Michigan State University. Professor da Universidade Virtual e do Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira da Universidade Federal do Ceará (UFC). Líder do grupo de pesquisa Linguagens e Educação em Rede (LER/CNPq). Suas áreas de estudo são: letramento digital, cibercultura, pesquisa etnográfica e educação a distância.

Joserlene Lima Pinheiro, UECE

Pedagogo. Aluno do Mestrado Acadêmico em Educação da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Integrante do Grupo de Pesquisa Linguagens e Educação em Rede (LER/CNPq). Suas áreas de estudo são: ética, educação e espiritualidade; tecnologias digitais na educação; ensino da Matemática; formação de professores e cibercultura.

Jaiza Helena Moisés Fernandes, Universidade Federal do Ceará/Grupo LER-CNPq

Pedagoga. Aluna do Mestrado em Educação Universidade Federal do Ceará (UFC). Professora da Secretaria de Educação do Estado do Ceará e da rede de Ensino Fundamental de Fortaleza. Integrante do grupo de pesquisa Linguagens e Educação em Rede (LER/CNPq). Suas áreas de estudo são: cibercultura, tecnologias digitais e formação de professores, currículo e interdisciplinaridade, objetos de aprendizagem e ensino.

Marden Cristian Ferreira Cruz, Universidade Federal do Ceará/Grupo LER-CNPq

Licenciado em História. Especialista em Metodologias do Ensino das Ciências Humanas e Sociais. Aluno do Mestrado em Educação Universidade Federal do Ceará (UFC). Professor da Secretaria de Educação do Estado do Ceará. Integrante do grupo de pesquisa Linguagens e Educação em Rede (LER/CNPq). Suas áreas de estudo são: cibercultura, tecnologias digitais e formação de professores.

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Publicado

2013-08-30

Edição

Seção

Educação online: concepções e práticas