A REVOLUÇÃO NÃO SERÁ TELEVISIONADA
Resumo
Este ensaio versa sobre a escuta no cuidado em saúde mental e suas estratégias de resistência em relação à sociedade capitalista de biopoder. A partir de análises compostas por filmes, sobretudo o italiano Si Può Fare, e por conceitos advindos da esquizoanálise, da filosofia foucaultiana e da clínica psicanalítica, propõe-se uma reflexão sobre as práticas de cuidado oriundas da Reforma Psiquiátrica e as tensões que elas produzem em um contexto demasiadamente normatizador dos corpos. Sustentada em uma leitura genealógica, a reflexão problematiza o cuidado ofertado nos serviços substitutivos de saúde mental permeado pelas forças manicomiais, para se trabalhar com a ideia de assujeitamento ao outro. Propõe-se, por fim, entender como as forças regulamentadoras e inventivas da vida interpelam e se articulam na escuta clínica.Downloads
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Como Citar
LONDERO, Mário Francis Petry; PAULON, Simone Mainieri. A REVOLUÇÃO NÃO SERÁ TELEVISIONADA. Revista Fórum Identidades, Itabaiana-SE, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/forumidentidades/article/view/10493. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Dossiê: CINEMA, IMAGENS E CONTRANARRATIVAS DA DIFERENÇA