CONTAR E OUVIR LYGIA – ORALIDADE, LEITURA DRAMATIZADA E CRIAÇÃO FICCIONAL

Autores

  • Anabelle Loivos Considera

Resumo

A leitura dramatizada representa, no palco da sala de aula, mais do que um recurso didático de grande alcance, uma vez que empaticamente utilizado pelo professor como metodologia de ensino e prática linguística da escuta e da oralidade. Trata-se, para além de uma “técnica”, o momento inaugural de entrada no texto literário, tanto para quem o lê como para quem o escuta. Desta forma, a leitura dramatizada ganha status de um processo múltiplo e aberto de encenação e reatualização do texto, fundamentais para a construção e a organização simbólica dos seus sentidos, por parte do aluno/ator. Ademais, a essa “leituração”, vivenciada através da escuta sensível e da fala participante, delegamos a responsabilidade de grande parte da formação do gosto pela leitura literária. No exemplo da leitura dramatizada do conto “As formigas”, de Lygia Fagundes Telles, buscamos tecer e retecer leiturações e práticas sociais de leitura na sala de aula, que envolvam todos os “atores” da fala aberta: alunos e professores, leitores e ouvintes, escritores e escrituras.

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Como Citar

CONSIDERA, Anabelle Loivos. CONTAR E OUVIR LYGIA – ORALIDADE, LEITURA DRAMATIZADA E CRIAÇÃO FICCIONAL. Revista Fórum Identidades, Itabaiana-SE, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/forumidentidades/article/view/4801. Acesso em: 13 nov. 2025.

Edição

Seção

Dossiê: Ensino de literatura e diversidade cultural