DEFICIÊNCIA, GÊNERO E TEMPO: RENAIS CRÔNICOS EM SERGIPE
Resumo
Pessoas portadoras de insuficiência renal crônica compõem a maior lista por espera de um órgão sólido. Em Sergipe, onde transplantes renais não são feitos desde 2012, a condição do renal crônico e do transplantado se torna ainda mais desafiadora. Objetivou-se estudar sócio antropologicamente este problema de saúde pública, através de observação em clínicas de hemodiálise e entrevistas semiabertas, focando em considerações antropológicas que identificam no processo saúde-doença outras dimensões da vida, para além do físico ou biológico, como o simbólico e a cotidianidade em espaço onde deficiência, gênero e tempo podem ser ressignificados.