Descriminalização do aborto na ficção de Rachel de Queiroz e Lygia Fagundes Telles

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47250/forident.v38n1.p45-58

Palavras-chave:

Literatura brasileira, Autoria de mulheres, Aborto, Descriminalização

Resumo

Este estudo teve como objetivo explorar a criminalização do aborto no Brasil a partir dos romances As três Marias (1939), de Rachel de Queiroz, e As Meninas (1973), de Lygia Fagundes Telles. Sendo necessário perceber como, nas décadas de 30 e 70, o controle reprodutivo dos corpos foi imposto às mulheres e de que maneira, esse jogo as condicionava em padrões de comportamentos espelhados pelas funções de gênero. Desse modo, o referencial teórico contemplou estudos da crítica literária feminista à luz da recepção de hoje, com abordagens desde as análises de Maria Betânia Ávila (2019), Wilza Vilela e Regina Barbosa (2011) a Leila Barsted (2019). Sendo assim, observa-se que, há algum tempo, mulheres escrevem narrativas sobre abortamentos e, também, registram as escrituras de uma época.

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Biografia do Autor

Daiane de Moura Rodrigues, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Mestra em Letras, área de concentração Estudos Literários, Universidade do Estado da Bahia – campus X, Teixeira de Freitas. Professora de Língua Portuguesa da rede estadual da Bahia. ID Lattes: 5007006286918815.

Leandro Soares da Silva, Universidade do Estado da Bahia - UESB

Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários da Universidade Federal de Minas Gerais. Professor da Universidade do Estado da Bahia– UESB. Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias. Eunápolis – BA. ID Lattes: 2679256715349066.

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Publicado

2023-12-30

Como Citar

RODRIGUES, Daiane de Moura; SILVA, Leandro Soares da. Descriminalização do aborto na ficção de Rachel de Queiroz e Lygia Fagundes Telles. Revista Fórum Identidades, Itabaiana-SE, v. 38, n. 1, p. 45–58, 2023. DOI: 10.47250/forident.v38n1.p45-58. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/forumidentidades/article/view/v38p45. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Por que escrevem as mulheres e as representações do corpo-mulher