Prudêncio e a pedagogia da escravidão nas Memórias póstumas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47250/forident.v39n2.p139-150

Palavras-chave:

Machado de Assis. Violência. Prudêncio.

Resumo

Não está vencido ainda o debate sobre Machado de Assis e a escravidão. Pretende-se demonstrar, por meio da análise dos capítulos “O menino é o pai do homem” e “O vergalho” das Memórias Póstumas de Brás Cubas que o autor carioca denuncia a violência do sistema servil. Guia a reflexão o apoio bibliográfico sobre o papel da família e da religião na formação de crianças aplicação às relações entre Brás Cubas e Prudêncio que, em momentos (infância e maturidade) e em ambientes (casa e praça pública) diferentes, aprendem e reforçam a pedagogia da violência (abençoada pela religião), na reprodução de tensões entre o ser e o parecer (público e privado). Contrariamente ao que a crítica admitiu por muito tempo, Machado repele a escravidão e a violência dela na organização e no controle daquela sociedade.

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Biografia do Autor

Paulo Sérgio de Proença, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira - Unilab

Professor Adjunto a Unilab-Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Campus dos Malês-BA.

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Publicado

2024-08-12

Como Citar

PROENÇA, Paulo Sérgio de. Prudêncio e a pedagogia da escravidão nas Memórias póstumas. Revista Fórum Identidades, Itabaiana-SE, v. 39, n. 2, p. 139–150, 2024. DOI: 10.47250/forident.v39n2.p139-150. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/forumidentidades/article/view/v39n2p139. Acesso em: 21 nov. 2024.

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Seção Livre