MEMÓRIA E RESISTÊNCIA ENTRELAÇADAS: CRAZY BRAVE, DE JOY HARJO
DOI:
https://doi.org/10.47250/intrell.v32i1.12865Resumo
Proponho discutir neste trabalho a interseccionalidade e o pensamento feminista, principalmente, a partir da forma como essa relação se dá no campo da literatura indígena escrita por mulheres na América do Norte, destacando o local a partir do qual esses textos são atravessados pelo gênero, raça, classe e cosmovisões diversas. A partir das discussões feministas, especialmente o feminismo negro e indígena, tendo em mente as provocações de bell hooks, Audre Lorde, Kimberlé Crenshaw, Lélia Gonzáles, Carla Akotirene, Joyce Green, entre tantas outras, aponto de que forma essa consciência quanto a um antiessencialismo radical pode desestabilizar posições no que diz respeito às mulheres e seus lugares sociais, inclusive dentro do feminismo e principalmente no texto literário Crazy Brave, de Joy Harjo.
PALAVRAS-CHAVE: Literatura indígena. Joy Harjo. Interseccionalidade. Feminismo. Autobiografia
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Referências
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