LEITURAS DE JERUSALÉM E DA CHINA EM DUAS NARRATIVAS DE EÇA DE QUEIRÓS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47250/intrell.v33i1.14183

Resumo

O Oriente sempre foi um topos para a imaginação ocidental e um leitmotiv para a criação artística. Por um lado, foram construídas referências cristãs, a partir das representações de Jerusalém; por outro, representaram-se fantasias sobre a riqueza fácil e sobre a liberdade moral e sexual que poderiam ser encontradas na China. Estas leituras das representações de Jerusalém e da China tomam como base os conceitos de “orientalismo” desenvolvidos por Edward Said e Isabel Pires de Lima; e de “fantástico”, segundo Carlos Roberto F. Nogueira e Maria do Carmo Castelo Branco de Sequeira, a fim de se discutir como Eça de Queirós representou, ironicamente, esses lugares imaginários.

Palavras-chave: Eça de Queirós. Jerusalém. China. Orientalismo. Fantástico.

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Biografia do Autor

Osmar Pereira Oliva, Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes

Professor de Literaturas de Língua Portuguesa nos cursos de Letras e no mestrado em Estudos Literários da Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes. E-mail: osmar.oliva@unimontes.br.

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Publicado

2020-07-31

Como Citar

PEREIRA OLIVA, Osmar. LEITURAS DE JERUSALÉM E DA CHINA EM DUAS NARRATIVAS DE EÇA DE QUEIRÓS. Interdisciplinar - Revista de Estudos em Língua e Literatura, São Cristóvão-SE, v. 33, n. 1, p. 155–171, 2020. DOI: 10.47250/intrell.v33i1.14183. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/interdisciplinar/article/view/14183. Acesso em: 19 nov. 2024.

Edição

Seção

Leituras literárias compartilhadas