ESCRAVOS E SERTANEJOS: HORIZONTE SOCIAL DO SÉCULO XIX, RESISTÊNCIA E TENSÕES EM VIDAS SECAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47250/intrell.v34i1.14627

Resumo

A partir da leitura da representação do escravo negro nos discursos político-históricos do século XIX, considerando ainda a hipótese de que ela formará, incidentalmente ou não, a matéria bruta para o retrato ficcional do sertanejo do século XX, este estudo propõe análise do romance Vidas Secas em suas soluções éticas e estéticas para a representação do oprimido, dialogando, portanto, com o pensamento social do século XIX e suas cristalizações sobre o negro escravo. Ao fim, espera-se ter demonstrado como Vidas Secas atualiza a apropriação do pobre na literatura, afastando-se das representações eivadas de vícios e preconceitos cristalizados pelo pensamento dominante.

PALAVRAS-CHAVE: Vidas Secas. Escravidão. Sertanejo. Pensamento social.

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Biografia do Autor

Andrius Felipe Roque, Instituto Federal do Paraná - IFPR

Mestre em Letras, técnico em assuntos educacionais no IFPR.

Ana Maria de Fátima Leme Tarini, Instituto Federal do Paraná - IFPR

Doutora em Letras, docente de língua portuguesa e inglesa no IFPR.

Referências

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Publicado

2020-10-28

Como Citar

ROQUE, Andrius Felipe; TARINI, Ana Maria de Fátima Leme. ESCRAVOS E SERTANEJOS: HORIZONTE SOCIAL DO SÉCULO XIX, RESISTÊNCIA E TENSÕES EM VIDAS SECAS. Interdisciplinar - Revista de Estudos em Língua e Literatura, São Cristóvão-SE, v. 34, n. 1, p. 119–135, 2020. DOI: 10.47250/intrell.v34i1.14627. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/interdisciplinar/article/view/14627. Acesso em: 14 nov. 2024.

Edição

Seção

Confluências da Literatura afro-brasileira