Neca

a resistência pelo deboche e pela opacidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47250/intrell.v42i1.p37-49

Palavras-chave:

Literatura transvestigênere. Estéticas de autoria feminina. Poética da opacidade. Deboche.

Resumo

A Literatura Transvestigênere conjura o trabalho de uma escrita encarnada como território estético e político que fissura a língua na qual a palavra está mancomunada com a reprodução de nossa Ininteligibilidade. Nesse aspecto, o presente trabalho voltou-se para o conto “Neca”, de Amara Moira, observando como, ao conjurar o pajubá e o deboche para contar nossas histórias desde nós mesmas, Amara Moira opera uma poética da opacidade que cria o estranhamento que faz pensar, que nos desloca para outros mecanismos de significação para além da Inteligibilidade. Para tanto, acionamos as reflexões propostas por Jota Mombaça, Leda Maria Martins, Monique Wittig, Linn da Quebrada e Edouard Glissant.

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Biografia do Autor

Manuela Rodrigues Santos, Instituto Federal de Sergipe - IF/São Cristóvão

Professora de Língua Portuguesa e suas Respectivas Literaturas do Instituto Federal de Sergipe, Campus São Cristóvão.

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Publicado

2024-10-23

Como Citar

SANTOS, Manuela Rodrigues. Neca: a resistência pelo deboche e pela opacidade. Interdisciplinar - Revista de Estudos em Língua e Literatura, São Cristóvão-SE, v. 42, n. 1, p. 37–49, 2024. DOI: 10.47250/intrell.v42i1.p37-49. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/interdisciplinar/article/view/v42p37. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Sexualidades dissidentes e violências de gênero e na literatura