Antes do fim, o silêncio: apontamentos jusliterários sobre o resgate do direito à voz pelos povos indígenas brasileiros

Igor Rodrigues Santos; Miriam Coutinho de Faria Alves

doi:10.47250/intrell.v43i1.p159-172

Autores

Igor Rodrigues Santos Universidade Federal de Sergipe - UFS https://orcid.org/0009-0009-5457-2040
Miriam Coutinho de Faria Alves Universidade Federal de Sergipe - UFS https://orcid.org/0000-0003-1701-3652

DOI:

https://doi.org/10.47250/intrell.v43i1.p159-172

Palavras-chave:

Literatura indígena. Silenciamento. Autonomia. Direito à voz. Jusliteratura.

Resumo

Orientado pelo capítulo “cartografias para depois do fim”, do escritor e líder Indígena Ailton Krenak, o presente trabalho Investiga como o domínio da escrita pelos povos Indígenas brasileiros contribuiu para o resgate da voz desses grupos, encarada, aqui, como direito fundamental decorrente da personalidade e expressão de sua singularidade. Para essa tarefa, desenvolvida de maneira Interdisciplinar, serão identificados aspectos jusliterários na narrativa de Ailton Krenak, de modo que a categoria do silêncio imposto àquelas populações originárias seja confrontada pelo longo processo de lutas que culminou na (re)conquista, através da literatura Indígena, de sua autonomia e voz.

Submissão: 24 jun. 2025 ⊶ Aceite: 20 set. 2025

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Biografia do Autor

Igor Rodrigues Santos, Universidade Federal de Sergipe - UFS

Advogado (OAB/SE). Mestrando em Direito na Universidade Federal de Sergipe (PRODIR/UFS). Membro do Grupo de Pesquisa Direito, Arte e Literatura (CNPq/UFS).

Miriam Coutinho de Faria Alves, Universidade Federal de Sergipe - UFS

Doutora e Mestre em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mestre em Sociologia (UFS). Professora do Mestrado em Direito do PRODIR/UFS. Pesquisadora-Líder do Grupo de Pesquisa Direito, Arte e Literatura (CNPq/UFS).

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