A condição humana de Hannah Arendt e o mínimo existencial para subsistência do proletariado de serviços na era digital
Alana Maria Passos Barreto
DFL - UFS
Clara Cardoso Machado Jaborandy
UNIT
Resumo
O presente trabalho objetiva analisar A Condição Humana de Hannah Arendt em paralelo com a condição do trabalhador de serviços na era digital que, por sua vez, sofre sob a pressão da maximização do tempo, redução dos custos e “flexibilidade” dos contratos. De tal maneira, nota-se que esses trabalhadores precarizados necessitam de um mínimo existencial para manutenção de sua subsistência, todavia, as novas morfologias do trabalho buscam unicamente o aumento da exploração, a baixa do salário e a abstenção de responsabilidades pelas empresas. Fora utilizado a pesquisa qualitativa por método dedutivo, além de revisão
bibliográfica e documental. Ademais, essa nova concepção, que se mostra irreversível, denuncia a intrínseca adaptação da sociedade por critérios de governança e de regulamentação jurídica, para garantir o bem-estar social dentro dos princípios constitucionais.