O POLÍTICO E O ESTÉTICO EM SCHILLER

Emanuel Cícero Cavalcanti Vieira da Silva

PPGF-UFS/IFBA Santo Amaro


Resumo

Resumo: Este presente trabalho tem a proposta de analisar brevemente, na obra A Educação Estética do Homem, as cartas introdutórias nas quais Schiller nos apresenta os principais elementos motivadores das investigações sobre política e estética. Ao depara-se com as “monstruosidades da Revolução Francesa, os problemas filosóficos, políticos, morais e com a
aparente incapacidade do ser humano para o agir bem, para a construção de uma verdadeira civilização, Schiller, por meio de uma análise transcendental da subjetividade, nos apresentará que o problema político e moral só pode ser resolvido quando o homem for verdadeiramente livre. Essa liberdade só poderá ser alcançada por meio da educação estética do homem. A partir
da experiência estética (do belo) é possível ao homem alcançar um estado de indeterminabilidade e, desse modo, se reconciliar com sua humanidade, isso ocorre porque a experiência estética causa o equilíbrio dos estados formal e sensível. Esses estados, quando não equilibrados, possuem a força de nos determinar arbitrariamente para uma condição de selvagem ou de bárbaro, e, dessa forma, inviabilizando as possibilidades de tornar ato a nossa própria humanidade, de sermos livres. Schiller nos mostra que apenas um homem esteticamente educado será capaz de fazer política; de ser moral verdadeiramente; de ser feliz.
Palavras-chave: Schiller; estética; liberdade; política.

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