O CONCEITO DE VITA ACTIVA E O TOTALITARISMO EM HANNAH ARENDT
Lillya Rhanna Silva Pereira
ICHCA - UFAL
Resumo
A presente artigo trata-se de um estudo sobre o: O Conceito de Vita Activa e o Totalitarismo em Hannah Arendt. A pesquisa foi aplicada no intuito de explanar o conceito Vita Activa e o Totalitarismo em Hannah Arendt e Edson Telles, a partir de análises das obras: A Condição Humana (2017) e Origens do Totalitarismo (2012) de Hannah Arendt, e Ação Política em Hannah Arendt (2013) de Edson Teles. Essa pesquisa tem como objetivo geral de demonstrar a tradição histórica do conceito Vita Activa, suas respectivas atividades (Labor; Fabricação; Ação Política) e seus domínios (Domínio privado; Domínio Público; Domínio Político) a partir da leitura e análise da obra A Condição Humana de Hannah Arendt, e possui como objetivo específico determinar de qual maneira o Totalitarismo configura-se como uma ruptura e/ou destruição do conceito Vita Activa e das condições humanas (Sobrevivência; Mundanidade; Pluralidade) que fundamentam as suas atividades correspondentes, com base na obra Origens do Totalitarismo de Hannah Arendt. De acordo com o estudo bibliográfico desenvolvido, é possível estabelecer que o totalitarismo é como uma ruptura do conceito Vita Activa e da condição humana, no intuito de manter o indivíduo isolado e assim torná-lo atomizado e desumanizado. Dado que, cada atividade e condição humana correspondente à atividade, interagem entre si e complementam uma às outras, e o totalitarismo como sistema de terror rompe toda essa relação, subvertendo suas efetivas localizações (seja de: Domínio privado; Domínio Público; Domínio Político) e impossibilita a ação política.