SUJEITO INCÔMODO E SUJEITO-MÁQUINA: A FILOSOFIA DE SLAVOJ ŽIŽEK PARA ADIAR O FIM DO MUNDO

Merielle do Espírito Santo Brandão

PPGF-UFS


Resumo

Esse trabalho tem como objeto de pesquisa a subjetividade cartesiana e o sujeito do cogito dessa subjetivação à luz da filosofia de Slavoj Žižek. Os “modos de subjetivação” são compreendidos aqui a partir da crítica žižekeana ao “espectro que ronda a academia ocidental” que da modernidade ao contemporâneo perfaz um projeto de negação do sujeito cartesiano. A partir de uma análise filosófica, psicanalítica e política, Žižek formula uma defesa do sujeito do “grau zero” da ontologia política, a saber, o sujeito incômodo. Por fim, a leitura de Órgãos sem Corpos nos oferece o conceito sutil de “modos puros de subjetividade” na possibilidade do “devir-máquina”; uma realidade tecnológica atuante a qual o filósofo, a partir de uma crítica a Gilles Deleuze e Félix Guattari, compreende a “máquina desejante” nas possibilidades do sujeito-máquina com o acoplamento da máquina-máquina a máquina-sujeito nas vias de uma subjetivação desubstancializada.
Palavras-chave:Subjetividade; Sujeito incômodo; Sujeito-máquina.

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