O FORMALISMO ÉTICO E A CRÍTICA DE MAX SCHELER A KANT
Resumo
Max Scheler e Immanuel Kant são autores empenhados em buscar o elemento que
possa ser posto como a essência da moral. O primeiro, em sua obra O formalismo na ética e a
ética material dos valores, buscou fundamentar uma doutrina ética que fosse capaz de refutar o
que chamou de “formalismo kantiano” e justificar uma teoria material dos valores. O segundo,
por sua vez, em suas obras Fundamentação da metafísica dos costumes e Crítica da razão
prática, procurou sedimentar uma doutrina moral em consonância com o seu sistema filosófico,
de forma a integrá-la como sendo necessária à razão pura, que é também prática. Scheler faz
um exame crítico da filosofia moral kantiana, de modo a traçar seus pressupostos a partir de um
conjunto de conceitos, dentre os quais se destacam: a priori, empírico, boa vontade, intuição,
imperativos, bem/mal, cumprimento do dever, material, hierarquia dos valores etc; essa gama
de noções converge para a estruturação de uma ética segundo a qual a regra que orienta a
máxima da ação, para ser universal e válida, não pode subordinar-se a nenhum conteúdo
empírico. Foi por meio da oposição ao formalismo que Scheler construiu sua ética material, que
não é contingente, e que tem os valores como conteúdos essenciais. Diante de tais divergências,
o objetivo do trabalho é mostrar que a sua gênese radica, entre outras causas, nos desiguais
pressupostos metodológicos assumidos pelos autores, visto que Kant parte de uma perspectiva
analítico-sintética e Scheler, por sua vez, assume um ponto de vista fenomenológico.
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