O CAMINHO DOS JOGOS EM HEIDEGGER E WITTGENSTEIN
Resumo
A presente comunicação tem por objetivo apresentar e discutir as metodologias que motivaram os empreendimentos filosóficos de M. Heidegger e L. Wittgenstein acerca dos jogos (spiel). Em Ser e Tempo (1927), Heidegger ao empreender uma analítica da existência, aponta para a fenomenologia como preparadora do caminho para a pesquisa ontológica,esta preparação culmina na interpretação (hermeneutik) da constituição do ser do humano (Dasein). A luz de uma hermenêutica fenomenológica, o ser humano se apresenta como o ser que se auto-interpreta, condição fundamental para se compreender como ser-no-mundo. Trilhando caminhos diferentes, Wittgenstein nas Investigações Filosóficas (1959) efetiva sua investigação não no domínio da discussão ontológica, mas, no domínio da linguagem. Esta equipara-se a uma velha cidade, com intempéries variadas, donde só conhece bem a cidade aquele que encara, “sem o encanto dos guias turísticos”, suas congruências e incongruências. Nessa segunda fase de sua filosofia, o austríaco tenta sanar alguns problemas metafísicos que permeou a tradição e sua própria filosofia do Tratactus, revisitando problemas como a linguagem ostensiva e modelos representacionalista, tudo à luz de nossas práticas linguísticas cotidianas. Assim, podemos genericamente concluir que, o caminho da hermenêutica fenomenológica está para Heidegger, e o caminho terapêutico por meio da linguagem cotidiana está para Wittgenstein. Essas duas maneiras diferentes de encarar questões filosóficas, também diferentes, promete na comparação do curso de suas filosofias um momento de diálogo singular por meio do conceito de jogos, questão essa muito cara para nossa pesquisa.
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