EXPERIÊNCIAS DO ENSINO DE FILOSOFIA: IMAGINÁRIOS DA SALA DE AULA

Autores

  • Ana Patrícia Gadelha Da Costa Silva PROF-FILO IFSertãoPE

Resumo

Esse trabalho procura destacar instrumentos didáticos e metodológicos para o desenvolvimento das capacidades de pensar criticamente os conceitos de imaginário e de construção de conhecimentos no ensino de filosofia. Também procuramos expor e correlacionar possibilidades instrumentais, teóricas, para o ensino de filosofia ou para os cursos de formações de professores que enfrentam as dificuldades e as possibilidades, referentes aos componentes curriculares do ensino de filosofia e aos aspectos relativos a: o professor, condicionado aos mecanismo formais de uma educação viabilizada e ofertada pelo Estado, norteada por algumas de suas esferas, abstratas, que elaboram normas e legislações socioeducacionais, provenientes do Ministério da Educação, dos Conselhos, do Plano Nacional, dentre outras, e o professor, detentor de um relativo poder e de um controle, em sala de aula. Na metodologia, expomos e correlacionamos algumas possibilidades dialógicas didático-instrumentais que consideramos plausíveis e contributivas, sobretudo, em razão das nossas experiências docentes, nas quais aplicamos alguns desses instrumentos didáticos e metodológicos. Concluímos que algumas aberturas epistemológicas e conceituais, cabíveis ao ensino de filosofia, enriquecem os conhecimentos críticos e analíticos sobre os fenômenos sociais e os quadros mentais, concomitantemente, coletivos e individuais, que fazem parte dos imaginários, segundo Bachelard, Durand e Wunenburger e Alberto Filipe Araújo, que abarcam e entrelaçam, não somente os imaginários atrelados a uma educação formal, escolarizada, pública ou privadas, mas sim, um vasto universo das relações humanas que se mostram, em vários aspectos, norteadas pelas mais distintas formas de educar, mesmo estando distanciadas dos âmbitos da educação formal. As exigências das orientações indagativas contemplam as considerações referentes ao conceito de “imaginário”, porque elas reúnem diversas teorias, com aceitações, considerações e exposições de múltiplos horizontes teóricos, recorrendo às variadas metodologias, seja com método de dedução, de indução, de experimentação, de lógica aplicada, ou de historiográfica, mas que sejam cabíveis aos projetos ou as indagações científicas específicas, e que nos auxiliem nas construções de trabalhos mais holísticos, sem, portanto, desconsiderar as relevâncias das abordagens parcializadas ou microanálises, utilizadas e reutilizadas desde os cursos de formações de docentes até as atividades dos cotidianos de salas de aulas.

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Biografia do Autor

Ana Patrícia Gadelha Da Costa Silva, PROF-FILO IFSertãoPE

Mestranda em Filosofia do PROF-FILO IFSertãoPE e Professora da Secretaria de Educação de Pernambuco.

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Publicado

2024-07-22