ESTADO DE EXCEÇÃO E ÉTICA NA CONTEMPORANEIDADE: DIÁLOGO ENTRE WALTER BENJAMIN E GIORGIO AGAMBEN
Resumo
Neste trabalho discutiremos acerca do diagnóstico de crise e violência no capitalismo contemporâneo, problema abordado tanto na filosofia política de Walter Benjamin como na de Giorgio Agamben, com ângulos distintos, eles partem de um conceito comum, o de “estado de exceção”. Benjamin ao criticar a modernidade e a mercantilização da vida, na tese VIII, das Teses sobre o conceito de história, afirma que “o estado de exceção no qual vivemos é a regra” e irá colocar a necessidade do engajamento de todos diante dos perigos do fascismo na tarefa de “instaurar o real estado de exceção”. No entanto Agamben, trata-o pela via do Direito, como um paradigma jurídico e político, utilizado constantemente nas democracias modernas para legitimar a violência generalizada. No texto Estado de exceção, Agamben irá colocar o exemplo do Estado Nazista que decretou, “para a proteção do povo e do Estado”, a suspensão das liberdades individuais presentes na constituição de Weimar, suspensão que perdurou por doze anos, o que marca a ideia de uma suposta legitimidade jurídica até do horror. Ambos os filósofos levaram suas reflexões a apostarem para uma saída ética, ou digna, para esse estado de coisas, chamando à atenção para a necessidade de um engajamento ético frente o fascismo e o autoritarismo próprio do capitalismo. Assim, destacando a urgência de repensar a ética em tempos de crise, onde a humanidade encontra-se ameaçada e a esperança de transformação, ainda assim deve ser vislumbrada.
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