INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, MARXISMO E IMPLICAÇÕES ÉTICAS. FRONTEIRAS

Autores

  • Deivide Garcia da Silva Oliveira DFL/UFS
  • Luíz Manoel A. Meneses
  • Romero Júnior Venâncio Silva DFL/PPGCR/UFS

Resumo

Público e notório a presença da Inteligência artificial (IA) em nossas vidas. De maneira suave e efetiva, a IA entrou em nossas vidas práticas e cognitivas. Na academia, na vida cotidiana, na política e em decisões importantes vemos cada vez mais essa "tecnologia" se tornar dominante. Vemos nas mídias, cultura e economia os entusiastas de toda a parafernália da IA e seu rastro. Os mais afoitos já vaticinaram: será o futuro da humanidade. Não temos como negar essa realidade, afirmam. Será mesmo? Entre outros, cabe aos "filósofos" perguntarem. Mas a quem pertencerá a razão? Ofício exigente desde o pensador Sócrates na cultura Ocidental, para a filosofia cabe ao menos o papel de andar em descompasso com os afoitos. A nossa mesa de reflexão mais do que trazer respostas prontas ou discurso de "auto-ajuda", quer ser um momento de chamar a atenção para a realidade da IA e suas consequências em sociedade concretas e divididas em classe. O recurso digital nunca foi neutro ou tem apenas a intenção de ajudar. Tem implicações éticas severas e cabe ao espaço filosófico chamar a atenção e fazer uma reflexão rigorosa antenada com os fatos. Desde a monumental obra "O Capital", Karl Marx chamou atenção para o desenvolvimento tecnológico, sua importância e suas contradições, e o que repousa sobre nós agora é a necessidade de avançar nestas reflexões.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2025-01-29