KANT E O PROBLEMA DA VONTADE

Autores

  • Arthur Grupillo DFL/PPGF/UFS
  • Everaldo Vanderlei de Oliveira DFL/PPGF/UFS
  • João Alexandre de Viveiros Cabeceiras DFL/UFS

Resumo

Uma das preocupações centrais do pensamento de Kant é compreender o significado da moralidade. Com efeito, para chegar a um bom termo deste significado, Kant baseou-se essencialmente num certo número de conceitos provenientes de um estudo centrado nas motivações da ação. É assim que aparecem os conceitos de vontade e de liberdade, entre outros. A vontade se configura como uma capacidade de escolher apenas aquilo que a razão reconhece como praticamente necessário. É a faculdade superior de desejar, ou seja, a faculdade de determinar-se segundo a representação da lei, e, deste modo, a vontade nada mais é do que a razão prática. Em outras palavras, a vontade é capaz de dar a si mesma a lei da sua ação fora dos motivos da sensibilidade e, portanto, adequa-se à forma pura da sua própria legislação. Logo, para qualquer ser finito racional, a vontade deve ser pura, isto é,
independente de motivos sensíveis. Vemo-nos perante uma liberação da vontade das atrações sensíveis, das inclinações, do que o filósofo chama de determinações patológicas. Neste sentido, a mesa propõe uma discussão em torno da vontade como noção estruturante da filosofia prática.

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Publicado

2025-01-29