UMA BREVE INTRODUÇÃO À FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA FRANCESA: O SARTRE DE DELEUZE
Resumo
René Descartes (1596-1650), é dito por Edmund Husserl (1859-1938), em sua Conferências de Paris, como o maior pensador da França. Se até hoje essa afirmação ainda se faz verdadeira é uma questão muito particular para cada pesquisador. No entanto, é inegável, para qualquer um de nós, a importância fundamental das obras cartesianas no desenvolvimento da filosofia contemporânea francesa. Todo esse valor se deve pelo fato de que foi Descartes quem primeiro abriu o campo para as reflexões acerca do Ego e da consciência. Além de toda a modernidade ter refletido sobre a temática, Locke (1632- 1704), Leibniz (1646-1716), Kant (1724-1804) etc. A filosofia contemporânea francesa, tendo em vista Jean-Paul Sartre (1905-1980) e Gilles Deleuze (1925-1995), não abandonou esse complexo tema. De outro modo, buscaram, a partir de suas próprias prerrogativas e leitura da tradição, trabalhar esses e outros problemas que os circundam como, por exemplo, o problema do campo transcendental. Se a ligação entre Husserl e Descartes é afirmada pelo próprio alemão, a proximidade entre Deleuze e Sartre é feita de modo parecido. Deleuze publica, em 1964, um breve texto intitulado Ele foi meu mestre no qual, para além de todas os elogios, esse apresenta Sartre como aquele responsável por mostrar a uma geração emergente novos temas e problemas a serem trabalhados. Não só isso, para Deleuze, Sartre também arquitetou um inédito modo de tratar e fazer filosofia tendo “uma maneira polêmica e agressiva de levantar os problemas”, na mesma medida em que “sabia inventar o novo”. Portanto, nosso objetivo aqui é sucinto, trataremos de indicar os temas aos quais Deleuze se aproxima de Sartre, como por exemplo, o problema do campo transcendental e a busca por fazer dele um campo impessoal.
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