Consciência Histórica Africana de Cheikh Anta Diop cantada pelo Olodum

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Palavras-chave:

Consciência Histórica Africana

Resumo

“Eu falei faraó! Ê Faraó!”. Provavelmente, todo brasileiro sabe responder este refrão do Olodum. Este artigo busca discutir como a famosa música samba-reggae baiano contribuiu para a difusão das teorias do polímata senegalês Cheikh Anta Diop no Brasil. Através do Olodum, os brasileiros aprenderam que o Egito foi uma civilização negra e passaram a cantar sua ancestralidade africana com orgulho e alegria. Neste artigo discute-se o conceito de Consciência História Africana proposto por Diop e sua circulação no Brasil através das produções musicais dos blocos afro da Bahia. Analisamos como as músicas e as performances do bloco Olodum serviram para politizar o carnaval e fazer trazer ao público brasileiro teorias afrocentradas, que na década de 1980 circulavam pelo mundo e chegaram ao público brasileiro através dos artistas e agentes culturais negros, não por meio da academia e da educação formal.

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Biografia do Autor

Mariana Bracks, Universidade Federal do Sergipe

Universidade Federal de Sergipe -  Departamento de História
PHD in Social History, Universidade de São Paulo
Pós-doc in Universidade Federal de Minas Gerais

 

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Publicado

2023-09-29

Como Citar

BRACKS, Mariana. Consciência Histórica Africana de Cheikh Anta Diop cantada pelo Olodum. Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura, São Cristóvão, v. 17, n. 32, p. 71–88, 2023. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/pontadelanca/article/view/18939. Acesso em: 22 dez. 2024.

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