EDUCAÇÃO ESTÉTICA E TEATRO: UMA LEITURA NAS CRÔNICAS DE CECÍLIA MEIRELES
DOI:
https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v11i26.8613Abstract
Neste artigo, relacionaremos educação e estética, tendo como fonte de análise crônicas escritas e publicada por Cecília Meireles nos anos de 1930, em sua coluna no Diário de Notícias, na Página de Educação que dirigia. Meireles defendeu as relações entre estética e educação, sendo a formação estética do professor e das crianças um dos pontos por ela enfatizados. A formação estética na infância estaria relacionada à própria formação humana, era preciso, segundo a autora, educar a sensibilidade e levar para a escola elementos artísticos. As aulas de artes na escola não deveriam atender meramente a objetivos “pedagogizantes”, mas sim primar pela formação cultural e estética dos alunos. Além disto, a cronista apresenta suas concepções sobre arte na escola, em suas variadas vertentes: o teatro, as artes plásticas, a música e outras expressões artísticas deveriam compor o currículo escolar na proposição de se educar a sensibilidade das crianças.