Compreensões de educação física na Escola Pluridocente Guarani do Espírito Santo
DOI:
https://doi.org/10.20952/revtee.v15i34.18028Palavras-chave:
Educação Física Escolar, Educação Escolar Indígena, PluridocênciaResumo
Este artigo analisa as compreensões de Educação Física na Escola Municipal Pluridocente Indígena Aldeia Três Palmeiras. O estudo se constituiu como qualitativo, configurando uma pesquisa de campo descritiva e interpretativa. A metodologia se deu por meio de: observação participante das aulas de Educação Física e da dinâmica escolar no contexto da aldeia; anotações em diário de campo; registro de imagens; entrevistas remotas, no período de isolamento social, por meio de aplicativos de conversa/interação. Durante nosso processo de imersão no contexto da aldeia Três Palmeiras, localizada em Aracruz (ES), foi possível constatar que a Educação Física Escolar Guarani vem sendo construída no dia a dia da escola como expressão da cultura local (tradicional e esportiva), a partir das experiências não positivas do passado, com ênfase no esporte, e dentro de uma conjuntura da escola indígena com predominância de professores de outra etnia tencionando os aspectos interculturais.
Downloads
Referências
Almeida, A. J. M. (2013). Rituais indígenas na contemporaneidade brasileira: a (re)significação de práticas corporais do povo Bororo. 276f. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade de Brasília, Brasília.
Balandier, G. A. (1997). desordem: elogio do movimento. Bertrant Brasil: Rio de Janeiro.
Bracht, V. (1999). A constituição das teorias Pedagógicas da Educação Física. Cadernos Cedes, 19(48), 1-20.
Brasil. (1988). Constituição Federal de 1988 - artigo 215. Disponível em: https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/CON1988_05.10.1988/art_215_.asp
Brasil. (1996). Leis de Diretrizes e Bases – LDB. Lei nº 9.394. 1996. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/leis/lein9394.pdf. Acesso em: set. 2019.
Brasil. (1998). Referencial curricular nacional para as escolas indígenas. Brasília: MEC/SEF.
Ciccarone, C. (2001). Drama e sensibilidade: migração, xamanismo e mulheres mbya guarani. 2001. 415f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – PUC, São Paulo.
Fassheber, J. R. M. (2006). Etno-desporto indígena: contribuições da antropologia social a partir da experiência entre os Kaingang. 264f. Tese (Doutorado em Educação Física) – Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas, São Paulo.
Gonzaléz, F. J., & Feinteiseifer, P. E. (2009). Entre o “não mais” e o “ainda não”: pensando saídas do não-lugar da EF escolar I. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 27(2), 1-20..
Grando, B. S. (2006). O jogo da identidade boe: a educação do corpo em relações de fronteiras étnicas e culturais. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 27(2), 27-43.
Oliveira, R. C. (1996). O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever. Revista de Antropologia, 39(1), 1-20.
Magnani, J. G. C. (2009). Etnografia como prática e experiência. Horizontes Antropológicos, 15(32), 129-156.
Munduruku, D. (2022). Dia do índio é data ‘folclórica e preconceituosa’, diz escritor. UOL Educação, 2022. Acessado 14 de jun de 2022. Link de acesso https://educacao.uol.com.br/noticias/bbc/2022/04/19/dia-do-indio-e-data-folclorica-e-preconceituosa-diz-escritor-entenda.htm?cmpid=copiaecola
Nazareno, E., Araújo, O. C. G., & Pereira, T. M. G. (2019). Tempo, Lugar e Interculturalidade na perspectiva dos estudantes indígenas do curso de Educação intercultural – UFG. Espaço Ameríndio, 13(1), 87-113.
Saneto, J. G. (2016). Educação Física na/da Escola Indígena: apropriações e ressignificações numa aldeia Bororo. 2016. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física, Campinas.
Walsh, C. (2019). Interculturalidade e decolonialidade do poder um pensamento e posicionamento “outro” a partir da diferença colonial. Revista eletrônica da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pelotas, 05(1), 1-40.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
À Revista Tempos e Espaços em Educação ficam reservados os direitos autorais pertinentes a todos os artigos nela publicados. A Revista Tempos e Espaços em Educação utiliza a licença https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ (CC BY), que permite o compartilhamento do artigo com o reconhecimento da autoria.