A educação escolar nas páginas do Boletim da Escola-Oficina Nº. 1 de Lisboa: o ensino de ciências
DOI:
https://doi.org/10.20952/revtee.v0i0.2220Resumo
Este artigo apresenta resultados da análise de um boletim publicado em Lisboa, em 1918, denominado Boletim da Escola-Oficina Nº. 1. A escola, que nomeia este periódico, foi criada em 1905 e pertencia à Sociedade Promotora de Escolas, uma instituição maçônica republicana. A presença de professores libertários – como Adolfo Lima, Emílio Costa e Deolinda Lopes Vieira (Pinto Quartim), dentre outros – no corpo docente dessa escola, dois anos após a sua abertura, resultou numa “verdadeira revolução silenciosa no campo da educação escolar”, na avaliação de António Candeias (1994), um dos principais estudiosos portugueses do assunto. Esses professores teriam sido os principais responsáveis por uma nova forma de educar, orientada por saberes e práticas de inspiração libertária. Por essas razões, o Boletim da Escola-Oficina Nº. 1 fez-se objeto e fonte de fundamental importância para o conhecimento de algumas das práticas dessa singular instituição de ensino, apesar de ter sido editado por apenas um ano, entre janeiro e dezembro de 1918.
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