A ESCOLA “EMBARAÇADA” COM A EDUCAÇÃO MISTA
DOI:
https://doi.org/10.20952/revtee.v11i25.8379Resumo
As meninas apresentam melhores resultados escolares que os rapazes. No entanto, elas se voltam aos cursos menos rentáveis, que levam a posições profissionais menos favoráveis que a dos rapazes. Como explicar esse paradoxo? Pode-se imaginar que os modelos de gênero induzem as jovens a escolhas específicas e, nesse caso, não é certo que a educação mista tenha trazido vantagens a elas. Pode-se imaginar que as meninas antecipam um papel doméstico e maternal que as conduz “racionalmente” a escolhas escolares e profissionais diferentes das dos rapazes. Este artigo examina o alcance dessas duas hipóteses e conclui que são provavelmente as ofertas profissionais e as antecipações familiares que explicam o paradoxo da situação das jovens na escola.
Downloads
Referências
BAUDELOT, C; ESTABLET, R. Quoi de neuf chez les filles? entre stéréotypes et libertés. Paris: Nathan, 2007.
CAHIERS DU MAGE. Autorité et pouvoir dans les organisations. Formations professionnelles et nouvelles technologies. Cahiers du mage, n° 1. Clio (2003). Mixité et coéducation. Clio, n° 18, 1997.
DUBET, F. Les places et les chances. Paris: Éd. du Seuil, 2010.
DUBET, F. & MARTUCCELLI, D. À l’école. Paris: Éd. du Seuil, 1996.
DURU-BELLAT, M. Socialisation scolaire et projets d’avenir chez les lycéens et les lycéennes. L’orientation scolaire et professionnelle, vol. 24, n° 1, p. 69-86, 1995.
DURU-BELLAT, M. L’école des filles: quelle formation pour quels rôles sociaux? Paris: L’Harmattan, 2004.
GROSS, M. (2003). Educational systems and perceived social inequality. European Societies, vol. 5, n° 2, p. 193-225, 2003.
MARRY, C. Les paradoxes de la mixité filles-garçons à l’école. Perspectives internationales. Rapport pour le PIREF et conférence du 16 octobre 2003 au ministère de l’Éducation nationale. Disponible sur Internet à l’adresse suivante: <http://back.ac-rennes.fr/orient/ egalchanc/rapmixite22103.pdf> (consulté le 30 avril 2010).
MARRY, C. Les femmes ingénieurs: une révolution respectueuse. Paris: Belin, 2004.
MOLLER, S. Justice, genre et famille. Paris: Flammarion, 2008.
MONS, N. Les nouvelles politiques éducatives. Paris: PUF, 2007.
ROGERS, R. La mixité dans l’éducation: enjeux passés et présents. Paris: Éd. ENS, 2004.
SHAVIT, Y. & MÜLLER, W. From School to Work. Oxford: Clarendon Press, 1998.
VIDAL, C; BENOIT-BORWAEYS, D. Cerveau, sexe et pouvoir. Paris: Belin, 2005.
VOUILLOT, F. Enjeu et mise en jeu de l’identité sexuée dans les conduites d’orientation. In: PERROT, M.; PISIER, É.; LADJALI, C. et al. Quelle mixité pour quelle école? Les débats du CNP. Paris: Albin Michel, 2004.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
À Revista Tempos e Espaços em Educação ficam reservados os direitos autorais pertinentes a todos os artigos nela publicados. A Revista Tempos e Espaços em Educação utiliza a licença https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ (CC BY), que permite o compartilhamento do artigo com o reconhecimento da autoria.