As revoltas na Baixa de Cassange e o direito à memória e história nas lutas de libertação de Angola:

entre o 04 de janeiro e o 15 de março de 1961

Autores

  • Giselda Brito Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.33662/ctp.v12i02.17075

Resumo

Recebido: 05/07/2021

Aprovado: 29/10/2021

Neste trabalho procuramos discutir o direito à história e memória das populações da Baixa de Cassange nas lutas de libertação de Angola, enfocando três momentos históricos das revoltas na região, que têm sido objetos de questionamentos acerca de seus lugares nas comemorações da Independência de Angola, sendo eles: o 04 de janeiro, 04 de fevereiro e, principalmente, o 15 de março de 1961. Para discutir tais eventos, no ambiente colonial de Angola, no ano de 1961, consultamos uma variedade documental disponibilizada pelos arquivos digitais da Torre do Tombo, entre relatórios da PIDE, do Arquivo Oliveira Salazar, dos administradores da Cotonang, da administração colonial e de militares. Sobre a memória dos eventos em nossos dias, ouvimos depoimentos de antigos membros da UPA e das comunidades de Cassange, além de historiadores (as) de Angola, Portugal e Brasil, preocupados com as lacunas destes eventos na história de Angola.

Palavras-Chaves: Angola, Revoltas, Baixa de Cassange.

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Publicado

2022-01-12

Como Citar

Brito Silva, G. . (2022). As revoltas na Baixa de Cassange e o direito à memória e história nas lutas de libertação de Angola: : entre o 04 de janeiro e o 15 de março de 1961. Cadernos Do Tempo Presente, 12(02), 13–33. https://doi.org/10.33662/ctp.v12i02.17075