Redução de Danos e a Construção De Imagens Estigmatizadas dos Usuários de Substâncias Psicoativas:
Subversividade, Pós-Estruturalismo e a Necessidade de Decolonizar
DOI:
https://doi.org/10.33662/ctp.v13i01.17767Resumo
Recebido: 15/10/2021
Aprovado: 17/04/2022
Este artigo é uma revisão teórica sobre Redução de Danos, com enfoque na construção de estigmas, por óticas do pós-estruturalismo e evidencia a necessidade de descolonizar padrões proibicionistas que estruturam nossa sociedade. Serão mobilizados conceitos como cuidado de si (Foucault), pontos de singularidade (Deleuze), colonialidade (Quijano) e subalternidade (Castro-Gómez e Grosfoguel). Buscou-se investigar e esclarecer pontos críticos e moldados por uma estrutura vigente em relação ao uso de substâncias psicoativas (SPAs), aos usuários, sobre a Redução de Danos (RD) e sobre a comunicação – ou a falta da mesma – do tema. Adentramos no escopo da subversividade no uso de drogas, subalternidades causadas pelo proibicionismo e os estigmas aos usuários. Sendo assim, questiona-se: Que reflexões podemos fazer sobre a relação da sociedade sobre o uso de drogas? O poder vigente e suas leis fazem realmente sentido ou estão cercados de preconceito racial, social e uma biopolítica reversa?
Palavras-chave: Redução de Danos. Substâncias Psicoativas. Pós-estruturalismo. Subalternidades. Subversividades.