Inteligência artificial generativa e narrativas historiográficas

a importância das humanidades digitais para análise visual do golpe de 1964 no Brasil

Autores

  • Danielle Sanches Escola de Comunicação, Mídia e Informação da Fundação Getúlio Vargas

Resumo

No contexto de profusão e corrida por conhecimento sobre Inteligência Artificial, as narrativas imagéticas generativas, retratadas por modelos como o Midjourney, Stable Diffusion e DALL·E 2, destacam-se moduladoras da nossa compreensão visual acerca do passado. Uma espécie de nova concepção de memória é construída a partir da exploração desses modelos que possuem uma capacidade de gerar imagens repletas de senso estético, e, ao mesmo tempo, uma dificuldade em reconstruir cenas históricas sem que seja proposto uma alteração dos seus significados. Este artigo propõe uma análise da geração de imagens nesses três modelos, explorando suas conexões com narrativas e contra narrativas sobre o Golpe Civil-Militar de 1964 no Brasil.

Biografia do Autor

Danielle Sanches, Escola de Comunicação, Mídia e Informação da Fundação Getúlio Vargas

Doutora em História das Ciências, Professora Adjunta da Escola de Comunicação, Mídia e Informação da Fundação Getúlio Vargas. E-mail: danielle.sanches@fgv.br e  https://orcid.org/0000-0001-9916-167X

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Publicado

2024-09-17

Como Citar

Sanches, D. (2024). Inteligência artificial generativa e narrativas historiográficas: a importância das humanidades digitais para análise visual do golpe de 1964 no Brasil. Boletim Do Tempo Presente, 13(2), 30–53. Recuperado de https://periodicos.ufs.br/tempopresente/article/view/21820