Fetichismo da desinformação na web: uma pandemia agravada

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21669/tomo.vi38.14452

Palavras-chave:

Desinformação, Covid-19, Semicultura, Teoria crítica da informação e comunicação, prática informacionais

Resumo

Discute os conceitos de desinformação e práticas informacionais, aproximando-os da noção de semiformação cultural (semicultura), tendo como referência a Teoria Crítica da Informação e Comunicação. Defende que processos de comunicação ocorrem segundo práticas sociais de produção intencional de desinformação, segundo um circuito de produtividade que demanda do receptor/usuário, a responsabilidade pela checagem das informações. Atenta para funções que se multiplicam e podem ser identificadas em relação a diferentes atores sociais, dentre os quais o Estado. Metodologicamente, trata-se de um estudo exploratório de abordagem qualitativa, através de uma triangulação metodológica, que consistiu em observação espontânea, seguida de análise de conteúdo e interpretação hermenêutica  de um corpus de 86 fake news do site do Ministério da Saúde do Brasil. Os resultados permitiram a identificação de seis categorias emergidas da pré-análise. Na fase posterior, foram analisadas cinco notícias, considerando-se  a identificação de aspectos operacionais e situacionais do governo em relação à disponibilização do conteúdo no site, relacionados às perspectivas ideológicas e religiosas que, supostamente, entram em contradição com o propósito de esclarecimento dos cidadãos sobre a pandemia. Concernente às cinco fake news analisadas, é prudente afirmar que o governo brasileiro se valeu do site do Ministério da Saúde para desinformar e violar o direito à informação.  

 

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Biografia do Autor

Rodrigo Silva Caxias de Sousa, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Doutor em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCIN/UFRGS). Professor adjunto III do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Patricia Valerim, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGCIN/UFRGS).

Bruna Heller, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGCIN/UFRGS).

Marcia Heloisa Tavares de Figueredo Lima , Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Doutora em Ciência da Informação pelo convênio Universidade Federal do Rio de Janeiro/Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCIN/UFRGS). Professora adjunto I do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).       

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Publicado

2021-01-01

Como Citar

Silva Caxias de Sousa, R. ., Valerim, P., Heller, B., & Heloisa Tavares de Figueredo Lima , M. . (2021). Fetichismo da desinformação na web: uma pandemia agravada . Revista TOMO, (38), 173–214. https://doi.org/10.21669/tomo.vi38.14452

Edição

Seção

Dossiê