O Feminismo Decolonial de María Lugones: colonialidade, gênero e Interseccionalidade

Autores

  • Guilherme Paiva de Carvalho Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.21669/tomo.v42i.17757

Palavras-chave:

Interseccionalidade, Colonialidade de genêro, Poder, Opressão, Resistência

Resumo

O estudo aborda as concepções de María Lugones sobre colonialidade de gênero e interseccionalidade, enfatizando sua perspectiva feminista decolonial. Na análise do sistema colonial/moderno de gênero a partir da perspectiva da colonialidade, María Lugones desenvolve a concepção de “colonialidade de gênero”. Em sua teoria crítica do sistema de gênero colonial/moderno enfatiza-se a intersecção de raça, classe, gênero e sexualidade, considerando a “colonialidade de gênero” como característica estrutural das sociedades colonizadas. Assim, na teoria da interseccionalidade, múltiplas formas de opressão constituem relações complexas de poder. Essa perspectiva teórica estabelece uma relação entre as categorias conceituais de gênero, raça, classe e sexualidade. A epistemologia do Feminismo Negro é uma referência para a concepção de interseccionalidade. Na perspectiva decolonial de María Lugones, a compreensão da colonialidade, a noção de gênero e as relações de poder constituem a base da ideia de múltiplas opressões interseccionadas. A teoria interseccional de Lugones mostra as resistências às relações de poder, associadas a experiências e práticas de coalizão.

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Publicado

2023-01-11

Como Citar

Carvalho, G. (2023). O Feminismo Decolonial de María Lugones: colonialidade, gênero e Interseccionalidade . Revista TOMO, 42, e17757. https://doi.org/10.21669/tomo.v42i.17757

Edição

Seção

Dossiê: Teorias Críticas Decoloniais: uma ecologia de saberes