A resistência feminina através das agências estetizadas: reflexões sobre o movimento punk e o graffiti em Aracaju

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21669/tomo.v42i.18800

Palavras-chave:

Resistência feminina, artes, graffiti, movimento punk

Resumo

O presente artigo objetiva levantar discussões em torno de modalidades de agência femininas veiculadas por meio das artes, com um recorte centrado no movimento punk e do graffiti enquanto práticas de resistência. Os métodos adotados para a coleta e interpretação de dados foram a revisão de literatura, a observação direta, a elaboração de entrevistas semiestruturadas e a análise de conteúdo (Minayo, 2014). Após o contato com os campos, foi possível concluir que, no contexto das culturas urbanas contemporâneas, as artes podem se configurar enquanto recursos de contestação de espaços hegemonicamente masculinos por parte de mulheres vinculadas a esses contextos, algo que pudemos identificar tanto no âmbito do graffiti quanto no do movimento punk na cidade de Aracaju e que nos permitiu associar essas práticas ao conceito de agências estetizadas pensado por Marcon (2019) para definir novas modalidades de ativismo político contemporâneas.

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Biografia do Autor

Erna Barros, Universidade Federal de Sergipe

Doutora em Sociologia pela Universidade Federal de Sergipe - UFS (2020), Mestre em Multimídia pelo Instituto de Letras da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (2012), e jornalista pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL (2008). É professora adjunta do Departamento de Comunicação Social (Dcos) da Universidade Federal de Sergipe (UFS) no Curso de Publicidade e Propaganda. Interessa-se por estudos relacionados com a fotografia nas mais diversas áreas da comunicação e pela problematização da imagem no campo das artes visuais, publicidade, jornalismo, cinema e ciências sociais.

Letícia Galvão, Universidade Federal de Sergipe

Graduada em Ciências Sociais (UFS), mestre e doutoranda em Sociologia pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Sergipe (PPGS/UFS). Participou do Laboratório de Estudos da Política e do Poder (LEPP) como bolsista de iniciação científica em estudos sobre elites médicas e jurídicas de Sergipe orientados pela prof(a). Dr(a) Fernanda Rios Petrarca, de projetos de pesquisa sobre juventudes e políticas públicas orientados pelo Prof. Dr. Frank Nilton Marcon e também do projeto de extensão "Intervenção Sociológica Emergencial: pesquisa e extensão propositiva sobre problemas e representações sociais da comunidade universitária sobre a Covid-19" orientado pela Prof(a). Dr(a) Tâmara Oliveira. Atua como pesquisadora colaboradora nos projetos de pesquisa sobre juventudes e políticas públicas e como membro do Grupo de Estudos Culturais, Identidades e Relações Interétnicas (GERTs). Durante o mestrado, pesquisou sobre estilos de vida e ativismo cultural a partir do movimento punk aracajuano. Atualmente pesquisa sobre a reivindicação do direito à cidade para jovens mulheres a partir da prática do surfe e do skate em Aracaju.

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Publicado

2023-06-30

Como Citar

Barros, E. ., & Oliveira Feijão Galvão, L. (2023). A resistência feminina através das agências estetizadas: reflexões sobre o movimento punk e o graffiti em Aracaju. Revista TOMO, 42, e18800. https://doi.org/10.21669/tomo.v42i.18800

Edição

Seção

Dossiê Gênero, sexualidade e resistência nas artes: olhares desde o Sul global