UM CAVALO NA MINHA PAISAGEM: O SUJEITO LÍRICO QUE SE DESLOCA PARA A MORTE DO OUTRO

Autores

  • Iverton Gessé Ribeiro Gonçalves Universidade Federal de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.51951/ti.v12i25.p365-376

Palavras-chave:

Horizonte, Sujeito lírico, Paisagem, Morte, Cecília Meireles

Resumo

O presente trabalho se debruça sobre o estudo da paisagem na poesia de Cecília Meireles, em específico, a experiência de morte que afeta o sujeito lírico no poema O Cavalo Morto (1983). A paisagem construída pelo sujeito lírico e que, mutuamente, o constitui como ser tocado pela morte será analisada com base nos princípios teóricos do poeta e pesquisador francês Michel Collot, acionando as noções que perpassam a estrutura de horizonte, o sujeito lírico fora de si e o referente poético. Para que o sujeito experiencie a morte na morte de outro é necessário um deslocamento de seu lugar na paisagem em direção ao horizonte, podendo, em curtos golpes de vista, transcender essa estrutura. Esse estudo parte de uma perspectiva em que o sujeito poeta participa da experiência de morte na constituição da paisagem literária, portanto, considera o objeto literário como uma produção poética do eu em que sujeito e paisagem se constituem mutuamente.

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Publicado

05-07-2022

Como Citar

RIBEIRO GONÇALVES, Iverton Gessé. UM CAVALO NA MINHA PAISAGEM: O SUJEITO LÍRICO QUE SE DESLOCA PARA A MORTE DO OUTRO. Travessias Interativas, São Cristóvão-SE, v. 12, n. 25, p. 365–376, 2022. DOI: 10.51951/ti.v12i25.p365-376. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/Travessias/article/view/17125. Acesso em: 13 nov. 2024.

Edição

Seção

Estudos literários