LAS FORMAS DE TRATAMIENTO EN EL ESPAÑOL PANAMEÑO: LA VIGENCIA DEL “USTEDEO”
THE FORMS OF TREATMENT IN PANAMA SPANISH: THE CURRENCY OF THE “USTEDEO”
DOI:
https://doi.org/10.51951/ti.v7i14Resumo
RESUMEN: La investigación tuvo como objetivo el estudio sociovariacional del español panameño, con enfoque en la influencia de parámetros sociales en la elección de las formas de tratamiento (tu x usted), con base en los estudios de Blas Arroyo (2012). Más allá de eso, profundizamos la investigación fijándonos en la problemática del continuum lingüístico sugerida por Quesada (2013), y con base en el estudio de Aleza Izquierdo y Enguita Utrilla (2010) sobre la lengua hispanoamericana. Para eso, fue recogido corpus lingüístico actual de Panamá, con la finalidad de verificar la vigencia del ustedeo y sus contextos de uso. Como resultados, se observó que los panameños, en ciudades periféricas, utilizan el ustedeo con mayor frecuencia que en la capital, aunque, en esta, las dos formas coexistan. De esta manera, se constató, contrariamente a la hipótesis de Quesada (2013), que el uso del tuteo, en el centro, no representa una interrupción total del continuum del ustedeo.
PALABRAS-CLAVE: Panamá. Pronombres de tratamiento. Sociolingüística.
ABSTR ACT: The objective of the research was to study the socio-political aspects of Panamanian Spanish, with a focus on the influence of social parameters on the choice of treatment methods (tu x you), based on Blas Arroyo (2012) studies. Beyond that, we deepen our research by looking at the problematic of the linguistic continuum suggested by Quesada (2013), and based on the study of Aleza Izquierdo y Enguita Utrilla (2010) about the Spanish-American language. For that, it was collected current linguistic corpus of Panama, with the purpose of verifying the validity of the ustedeo and the contexts of use. As a result, it was observed that Panamanians, in peripheral cities, use the script more frequently than in the capital, although, in this case, the two forms coexist. Thus, contrary to the Quesada (2013) hypothesis, the use of tuteo, in the center, does not represent a total interruption of the continuum of the ustedeo.
KEYWORDS: Panama. Pronouns of treatment. Sociolinguistics.
Downloads
Referências
BENJAMIN, Walter. O narrador. In: Textos escolhidos de Benjamin, Habernas, Horkheimer e Adorno (Os pensadores). São Paulo: Abril cultural, 1983. p.57-74.
COBO BORDA, Juan Gustavo. “Marta Traba: persona y obra”. Texto Crítico. 31(1985). p. 318-339.
CALDAS, Bárbara. A voz do outro em evidência: a literatura testemunho na América latina. Revista Litteris, n. 5, 2010. Disponível em: <https://www.revistalitteris.com.br/blank-14>.
CASTELLO BRANCO, Lúcia. O que é escrita feminina. São Paulo: Brasiliense, 1991. ISBN: 85-11-01251-6.
CASTRO, Joselaine Sebem de. Emoção e memória: Reflexões sobre a influência dessa relação na aprendizagem da leitura. Letras de Hoje. Porto Alegre, v. 37, n.2, p.25-36, 2002.
GRANDIS, Rita de. Lo histórico y lo cotidiano en Operación Masacre de Rodolfo Walsh: del suceso a la guerra popular. Centro virtual Cervantes. v. XI, AIH Actas, p.306-313, 1992.
HALBWACHS, Maurice. La mémoire collective. In: POLLAK, Michael. Memória, Esquecimento, Silencio. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, v. 2, n. 3, p.3-15, 1989.
HUYSSEN, Andreas. Passados presentes: mídia, política, amnésia. In: HUYSSEN, Andreas. Seduzidos pela memória: arquitetura, monumentos, mídia. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2000. p. 9-40.
LE GOFF, Jacques. Memória. In: LE GOFF, Jacques. História e memória.3.ed.Campinas, SP: Editora da Unicamp, 1994. p. 423-477.
MONTAÑEZ, Amanda Pérez. Jogos de sedução. In: MONTAÑEZ, Amanda Pérez. Vozesdo exílio e suas manifestações nas narrativas de Julio Cortázar e Marta Traba. Londrina: Eduel, 2013. p. 109-176.
MORAÑA, Mabel. Documentalismo y ficción: testimonio y narrativa testimonial hispanoamericana en el siglo XX. In: PIZARRO, Ana (Org.). América Latina: palavra, literatura e cultura. São Paulo: Memorial; Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1995. p. 480-515.
NORA, Pierre. Realims of Memory: the construction of the French Past. Nova Iorque: Columbia University Press. In: CASADEI, Eliza Bachega. Maurice Halbwachs e Marc Bloch em torno do conceito de memória coletiva. Revista Espaço Acadêmico. Paraná, n.108, 2010.
POLLAK, Michael. Memória, Esquecimento, Silencio. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, v.2, n.3, p.3-15, 1989.
SARLO, Beatriz. Una alucinación dispersa en agonía. In: VIDAL, Paloma. Memória em descontrução: da ditadura à pós-ditadura. Alea - Estudos Neolatinos. Rio de Janeiro, v.8, n.2, 2006.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. Apresentação da questão: A literatura do trauma. In: SELIGMANN-SILVA, Márcio. História, memória, literatura: O testemunho na era das catástrofes. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2003. p. 45-58.
. Narrar o trauma – A questão dos testemunhos de catástrofes históricas. Psicologia Clínica. Rio de Janeiro, v. 20, n.1, p.65-82, 2008.
. O Testemunho: Entre a ficção e o “REAL”. In: SELIGMANN-SILVA, Márcio. História, memória, literatura: O testemunho na era das catástrofes. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2003. p. 371-385.
. Reflexões sobre a memória, a história e o esquecimento. In: SELIGMANN-SILVA, Márcio. História, memória, literatura: O testemunho na era das catástrofes. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2003. p. 59-88.
TRABA, Marta. Conversación al Sur. México: Siglo XXI editores, 1981.
VIÑAR, Maren; VIÑAR, Marcelo. Fracturas de memoria: crónicas para una memoria por venir. Montevideo, Uruguay: Ediciones Trilce, 1993. 139 p.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os(as) autores(as) mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons BY-NC-ND 4.0 International, o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista, desde que não seja para uso comercial e sem derivações.
b) Os(as) autores(as) têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d) Os(as) autores(as) dos trabalhos aprovados autorizam a revista a, após a publicação, ceder seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
e) Os(as) autores(as) assumem que os textos submetidos à publicação são de sua criação original, responsabilizando-se inteiramente por seu conteúdo em caso de eventual impugnação por parte de terceiros.