CANÇÃO DE PIRATAS: UMA LEITURA ANFÍBIA
PIRATES SONG: AN AMPHIBIOUS READING
DOI:
https://doi.org/10.51951/ti.v9i18Abstract
RESUMO: O presente artigo tem por objetivo fazer uma revisão da crítica literária e debruçar-se sobre a crônica “Canção de Piratas” (1894), de Machado de Assis, a fim de fazer uma leitura anfíbia desse escrito, o qual versa sobre política e arte concomitantemente. Para tanto, apresentamos uma revisão dos caminhos da crítica literária brasileira e de suas principais fontes. Alinhamo-nos ao pensamento pós-estruturalista de Silviano Santiago (2000, 2002) para melhor compreendermos a literatura brasileira e a pirataria retratada por Machado, que articula dois sentidos: os homens de Canudos e os românticos como piratas.
PALAVRAS-CHAVE: Crítica. Literatura anfíbia. Machado.
ABSTRACT: The present article has as objective do a review of literary critic and look over the chronicle “Canção de Piratas” (1984), by Machado de Asssis in order to make an amphibious reading into the written, which talks, concomitantly, about politics and art. Therefore, we present a review about the Brazilian literary critic ways and its main sources. We align with the post structuralism thought of Silviano Santiago (2000, 2002) to understand better the Brazilian literature and the piracy showed by Machado, which articulates two directions: the men from Canudos and the novelists as pirates.
KEYWORDS: Critic. Amphibious literature. Machado.
Downloads
References
ASSIS, Machado de. Canção de Piratas. 1894. In: Machado de Assis: obra completa em quatro volumes. Org. Aluizio Leite, Ana Lima Cecílio, Heloisa Jahn. São Paulo: Editora Nova Aguilar, 2015. (volume 2).
______. Mulheres de Machado. Apresentação Hélio de Seixas Guimarães. Ilustrações Catarina Bessel. São Paulo: SESI-SP. 2017.
BARTHES, Roland. O prazer do texto. Tradução de J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva,
CANDIDO, Antonio. Crítica e Sociologia. In: Literatura e sociedade. Rio de Janeiro: Ouro
sobre Azul, 2006.
______. Literatura e subdesenvolvimento. In: A educação pela noite & outros ensaios. São Paulo: Ática, 1989.
DERRIDA, Jacques. A escritura e a diferença. Tradução de Maria Beatriz Marques Nizza da Silva. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1995.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. 1970. Tradução de Edmundo Cordeiro, António Bento. Disponível em: <http://www.filoesco.unb.br/foucault>. Acesso em: 26 mai. 2018.
GOMES, Carlos Magno. A Gramatologia da Crítica Cultural. Revista da Anpoll, p. 279291, 2015. Disponível em: <https://revistadaanpoll.emnuvens.com.br/revista/article/view/855>. Acesso em: 10 jul. 2018.
______. Estudos Culturais e crítica literária. Revista da Anpoll, p. 53-68. 2011. Disponível em: <https://revistadaanpoll.emnuvens.com.br/revista/article/view/186>. Acesso em: 10 jul. 2018.
HUTCHEON, Linda. Poética do pós-modernismo: história, teoria, ficção. Tradução de Ricardo Cmz. Rio de Janeiro: Imago Ed., 1991.
JOBIM, José Luís. Crítica literária: questões e perspectivas. Revista Itinerários, Araraquara, n. 35, p.145-157, jul./dez. 2012. Disponível em: <https://periodicos.fclar.unesp.br/itinerarios/article/download/5907/4504>. Acesso em: 10 jul. 2018.
RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento, 2017.
SANTIAGO, Silviano. O entre-lugar do discurso latino-americano. In: Uma literatura nos trópicos. Rio de Janeiro: Rocco. 2000. p. 9-26.
______. Uma literatura anfíbia. Revista Alceu, Rio de Janeiro, v. 3, n. 5, p. 13 a 21, jul./dez, 2002. Disponível em: <http://revistaalceu.com.puc-rio.br/media/alceu_n5_Santiago.pdf>. Acesso em: 10 jul. 2018.
SCHWARZ, Roberto. Nacional por subtração. In: Que horas são? São Paulo: Companhia das Letras, 1987. Disponível em: <http://www.letras.ufmg.br/padrao_cms/documentos/profs/sergioalcides/schwarz1986nacional.pdf>. Acesso em: 25 mar. 2018.
SPIVAK , Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? 1942. Tradução de Sandra Regina Goulart Almeida, Marcos Pereira Feitosa, André Pereira Feitosa. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os(as) autores(as) mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons BY-NC-ND 4.0 International, o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista, desde que não seja para uso comercial e sem derivações.
b) Os(as) autores(as) têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d) Os(as) autores(as) dos trabalhos aprovados autorizam a revista a, após a publicação, ceder seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
e) Os(as) autores(as) assumem que os textos submetidos à publicação são de sua criação original, responsabilizando-se inteiramente por seu conteúdo em caso de eventual impugnação por parte de terceiros.